31º Domingo do Tempo Comum B
O cristão é chamado a amar a Deus, mas essa realidade assume-se como um desafio enorme. Se é verdade que na vida cristã tudo se resume ao amor, também é verdade que amor se concretiza em realidades concretas. Deste modo, a cada cristão é perguntado continuamente o seguinte: O que dá sentido à vida? O que é que deve ser vivido em primeiro lugar?
1 - Aprender a hierarquizar opções. Para uma vida regrada é essencial que se considerem as opções e se procure valorizar o mais importante, em detrimento do acessório. Todos anseiam pela felicidade, mas esta é um processo de construção permanente. O devir humano depende de uma vontade de contemplação da história com esperança e alegria.
2 - O amor a Deus tem de ser algo que abranja e transforme a vida. A superficialidade e a duplicidade da vida podem parecer caminhos normais, mas não oferecem sentido e esperança. Um verdadeiro amor a Deus não O transforma num amuleto ou num fazedor de vontades pessoais, mas num pilar imprescindível da vida.
3 - O amor ao próximo oferece consistência ao amor a Deus. Não se pode contrapor uma realidade à outra, porque o verdadeiro amor ao próximo tem de ser reflexo da renúncia e da entrega contemplada e vivida na Paixão. O cristão deve assumir a humanidade por inteiro, pois não há comunhão com Deus sem comunhão com irmão.
4 - O cristão é chamado continuamente a escutar o Senhor, a confiar no Senhor e assumir uma vida plena, vivendo na gratidão e sem pensar em favores ou “afetos”. Mas não se pode esquecer que a unidade entre fé e vida, entre culto e vida, apenas é possível numa relação saudável consigo mesmo, cuidando e preservando a sua vida, e com o irmão.
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