sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Aceito os alertas? (30/09/2022)

Job 38, 1. 12-21; 40, 3-5; Lc 10, 13-16

A criação e a vida são coisas que ultrapassam a compreensão do ser humano. Perante realidade que confrontam o ser humano com a sua pequenez é essencial que se descubra um caminho de fé cheio de descobertas e desafios constantes porque nunca se consegue chegar a uma plenitude que preencha o coração do ser humano. Cristo alerta, por isso mesmo, para o perigo de uma vida sem sentido ou sem força para O seguir na surpresa e na superação, porque nesse caminho cai-se no imobilismo e na cristalização... 

Em busca de uma fé dinâmica...  

Jesus, desperta em mim a vontade de cultivar uma atitude de abertura de espírito que me leve a ouvir os outros, procurando compreender os seus pontos de vista, por muito diferentes que sejam dos meus. Ainda que não concorde, no todo ou em parte, com aquilo que pensam sobre determinados assuntos, quero ter a coragem de expressar os 0meus pontos de vista. Ajuda-me a não ter receio de o fazer!
(Evangelho Diário 2022)


quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Sinto-me em comunhão com os Anjos?

FESTA DOS ARCANJOS, S. MIGUEL, S. GABRIEL E S. RAFAEL

Cada criatura tem o seu lugar, mas Deus é o centro de tudo. Celebrar os anjos é celebrar criaturas que colocam Deus no centro da sua vida e uma verdadeira lição, porque apenas no Senhor se pode fazer um caminho que se quer cheio de esperança e ternura, um caminho que seja fonte de humanidade. Os anjos são criaturas, tal como todo a criação, da qual a humanidade faz parte, que se colocam como ponte entre Deus e as demais criaturas. Ser ponte para Deus é um grande desafio quando se corre o risco de se construção separação em vez de união com o divino. 

Em busca de caminho... 

Que a autenticidade seja uma marca distintiva do nosso ser e agir. Desde logo, se sou autêntico, estou em comunhão com a verdade mais profunda de mim, o que é muito bom. Na relação com os outros ajuda também a suscitar o melhor de cada um. No dia a dia quero estar atento à realidade que me rodeia e semear autenticidade. 
(Evangelho Diário 2022)

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Paróquia de Vilar de Besteiros - Notícias da Igreja Paroquial

FESTA DE SANTA TERESA DO MENINO JESUS


Santa Teresa do Menino Jesus, na sua juventude e entrega, é um exemplo para a vida de todos os cristãos porque nem sempre a descoberta de Jesus é um "mar de rosas" e é essencial viver-se em descoberta permanente do rosto de Jesus. Numa perspetiva de aprendizagem e descoberta celebrou-se no passado dia 25 de Setembro, último domingo do mês de Setembro, pelas 11:30h, na Igreja Paroquial a Festa de Santa Teresa do Menino Jesus. Este momento de comunhão terminou com a tradicional procissão. A Festa de Santa Teresa do Menino Jesus, como é normal, foi organizada pelo Grupo Coral da Paróquia de Vilar de Besteiros. 

Olho para trás? (28/09/2022)

Job 9, 1-12. 14-16; Lc 9, 57-62

A grandeza de Deus supera largamente a capacidade do ser humano para compreender os Seus desígnios e a realidade da vida. O ser humano, na contemplação da realidade divina e da Sua grandeza, percebe como se está em constante caminho e evolução. Cristo desafia, por isso mesmo, a uma responsabilidade total em que não se coloque um olhar para trás esquecendo que o caminho é feito com um olhar para frente e para o futuro. 

Em busca de um olhar para a frente...

Senhor, estás sempre a chamar-me no meu dia a dia, tanto no trabalho, como na família, nos amigos, na Igreja. E eu estou sempre a dar desculpas, ou porque tenho medo, por estar preso aos meus apetites ou à opinião dos outros. Ajuda-me a libertar-me de mim mesmo e a estar atento ao teu chamamento. Ensina-me a fazer um bom exame de consciência e perceber como devo crescer espiritualmente. Quero agradecer por todas as pessoas que abandonaram tudo por ti. Ajuda-me a olhar para elas como exemplos a seguir. 
(Evangelho Diário 2022)

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

25/09/2022 - Avisos Paroquiais

Avisos Paroquiais 


Semana → 25/09 - 02/10


Caparrosa 

Quinta-Feira, 29 → 15:00h - Eucaristia em Souto Bom 

                                20:30h - Reunião de Catequistas do Centro de Caparrosinha 

Sexta-Feira, 30 → 20:30h - Eucaristia na capela de S. Francisco (Caparrosa)

                             21:00h - Reunião de Catequistas do Centro de Caparrosa

Sábado, 01 → 20:00h - Eucaristia Vespertina em Paranho de Besteiros 

Domingo, 02 → 10:00h - Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial. Festa de S. Miguel Arcanjo. Procissão. 

Observações: 

Silvares 

Quinta-Feira, 29 → 19:30h - Eucaristia em Silvares 

Domingo, 02 → 9:00h - Celebração da Palavra Dominical na Igreja Paroquial

Observações: 


Vilar de Besteiros

Quarta-Feira, 28 → 19:30h - Eucaristia na Igreja Paroquial 

Sábado, 01 → 17:00h - Reunião de Pais da Catequese na Igreja Paroquial

19:00h - Eucaristia Vespertina na Igreja Paroquial 

Domingo, 02 → 11:30h – Eucaristia Dominical na capela da Sra do Rosário (Aldeia de Vilar). Festa de Nossa Senhora do Rosário. Procissão. 

Observações: 

Mosteiro de Fráguas

Quarta-Feira,  28 → 20:15h - Reunião de Catequistas 

Sexta-Feira, 30 → 19:00h - Eucaristia na Igreja Paroquial 

Domingo, 02 → 9:00h- Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

Observações:


domingo, 25 de setembro de 2022

26º Domingo do Tempo Comum C - Homilia

26º Domingo do Tempo Comum C 


Na relação com os bens é essencial que se descubra o verdadeiro sentido da partilha, para que o melhor não passe ao lado de ninguém mas sempre se viva com um sentido de eternidade. Cristo recorda que é essencial uma configuração com a Sua pessoa porque, e é essencial viver o momento presente, esse gesto apenas é possível com um olhar sobre o futuro. 


1 - O caminho humano pode ser de distração e de impedimento de uma vida que se quer cheia, caindo-se sempre na possibilidade do relaxamento e do esquecimento do outro. O egoísmo é um perigo porque coloca em causa a presença do irmão pela indiferença e pelo fechamento sobre si próprio. O apego aos bens e a sua absolutização tornam o ser humano imprevisível e incapaz de sentir os problemas do irmão, sendo derrotado pela idolatria do material. 


2 - A vida humana não se reduz ao que se possui, nem a um bem-estar comodista e efémero. A vida é bela mas deve ser assumida como uma realidade passageira onde a comunhão com Deus, e nela a comunhão com o irmão, é a única plenitude que preenche o coração do ser humano. A verdadeira riqueza não se encontra nos banquetes ou nos bens, mas numa vida cheia que transborde atenção e cuidado porque sempre existe dependência do outro. 


3 - Desta forma, o cristão vive na terra com os olhos postos no céu. Deus olha para os mais desfavorecidos e nesse olhar não é imparcial. Assim, apesar de todas as dificuldades, é preciso assumir o esforço por fazer prevalecer as ideias da fé sobre as ideias terrenas e imediatistas, egoístas e ilusórias. Cristo apenas convida a perceber que em última análise existe um destino universal dos bens e a solidariedade mais não é do que assumir que todos fazem parte da mesma humanidade e a indiferença não tem lugar junto de Deus (o “pecado” do rico foi o de não olhar para o lado). 


4 - Aqui encontra-se o apelo à escuta da Palavra de Deus. Não são os milagres que provocam a mudança mas uma escuta atenta que potencie a caminhada e conversão. Quando o ser humano se fecha sobre si próprio, ocultando o orientação divina, e sobre a sua perspetiva mundana acaba por cair num desumanismo. Na escuta da Palavra de Deus vive-se o projeto de Deus, um Reino de fraternidade, amor e partilha…


Escutar a Palavra Divina - 26º Domingo do Tempo Comum C

Estimular a escuta... 

A relação com os bens e o uso que deles se faz continua a merecer a atenção da liturgia da Palavra. Porém, o enfoque das leituras de hoje não se concentra apenas na questão do apego aos bens, mas na indiferença e no fechamento que uma demasiada absorção dos bens materiais pode provocar face às necessidades dos outros. O próprio profeta Amós "anatematiza" o relaxamento dos seus contemporâneos, que vivem acomodados no seu bem-estar e não se abrem ao sofrimento e dificuldades alheios: «Ai daqueles que vivem comodamente em Sião e dos que se sentem tranquilos no monte da Samaria». Lugares importantes do ponto de vista religioso, o que reflete, na visão do profeta, uma disparidade entre a vida espiritual e a vida social. Como afirma São Tiago, «a fé sem obras é morta»: há que as ligar numa perspetiva unitária da vida. 
(David Palatino, Viver e Proclamar a Palavra, Paulus, 2022, pág. 130)

Ler... 

Do Evangelho segundo S. Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, jazia junto do seu portão, coberto de chagas. Bem desejava saciar-se do que caía da mesa do rico, mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas. Ora sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos Anjos ao lado de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na mansão dos mortos, estando em tormentos, levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado. Então ergueu a voz e disse: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia Lázaro, para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nestas chamas’. Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado. Além disso, há entre nós e vós um grande abismo, de modo que se alguém quisesse passar daqui para junto de vós, ou daí para junto de nós, não poderia fazê-lo’. O rico insistiu: ‘Então peço-te, ó pai, que mandes Lázaro à minha casa paterna – pois tenho cinco irmãos – para que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento’. Disse-lhe Abraão: ‘Eles têm Moisés e os Profetas: que os oiçam’. Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com eles, arrepender-se-ão’. Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés nem aos Profetas, também não se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dos mortos’».

Viver... 

Quantos Lázaros, Jesus amigo dos pobres, pertinho da minha porta! E, peço perdão por isso, por vezes, tão longe do meu coração, do meu olhar, da minha ajuda! Pedir-me-ás contas do que fiz e/ou não fiz por eles. Ilumina os meus olhos, aquece o meu coração, abre as minhas mãos, para que eu vá em teu socorro, pois disseste que é a ti que servimos ou não servimos na pessoa dos pequeninos! Vou meditar na grandeza dos indefesos, procurando, como Nossa Senhora, dar-me conta de que exaltas os humildes. 
(Evangelho Diário 2022)

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Como com os pecadores? (21/09/2022)

FESTA DE SÃO MATEUS, APÓSTOLO 

A santidade é um belo desafio e uma vocação constante para o cristão, mas roça a noção de utopia. O crente deverá reconhecer sempre a sua condição frágil. S. Mateus é um exemplo da grandeza do coração de Deus, aberto a todos. Era colocado de lado, apontado como pecador e como alguém que nem merecia ser considerado como um irmão. Sentirmo-nos irmãos na fragilidade é essencial para que se valorize e viva o amor de Deus. Existe um longo caminho a percorrer porque é neste caminho fraterno que se pode incrementar a felicidade e santidade. 

Em busca de santidade... 

Meu Deus, nosso Pai que estás no Céu, dirijo a ti a minha prece. Concede-me um coração semelhante ao de Jesus. Que eu me esforce, quotidianamente, por não fazer aceção de pessoas. Que, como Jesus, eu vá conseguindo dar atenção especial aos esquecidos, marginalizados, pobres e descartados. Jesus, amigo dos pecadores e dos pequeninos, transforma o meu coração num coração semelhante ao teu cheio de ternura e misericórdia. 
(Evangelho Diário 2022) 

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Qual é o laço com Jesus? (20/09/2022)

Prov 21, 1-6. 10-13; Lc 8, 19-21

Os laços que se estabelecem são fundamentais para uma vida que se quer cheia de sentido. Para se criar intimidade com Jesus implica um caminho de contínua aprendizagem e relação, na escuta da Palavra Divina. Desta forma, a busca de um caminho de justiça, sabedoria e prudência faz parte de um caminho cheio de vida...

Em busca de um laço...

Jesus, Deus humanado, quiseste ser um como nós, exceto no pecado. Disseste que o teu Pai também é nosso Pai e que, portanto, somos irmãos teus e uns dos outros. Obrigado pela dignidade a que elevaste o género humano e por teres querido partilhar as complicações, alegrias e tristezas da nossa condição terrena. Mas, para sermos verdadeiramente da família divina, chamas-nos a atenção para que, como Tu, façamos a vontade do Pai do Céu. Rezo, como ensinaste: «Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu».
(Evangelho Diário 2022)

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

18/09/2022 - Avisos Paroquiais

Avisos Paroquiais 


Semana → 18/09 - 25/09


Caparrosa 

Terça-Feira, 20 → 20:30h - Eucaristia em Caparrosinha 

Quarta-Feira, 21 → 20:30h - Eucaristia em Paranho de Besteiros

Sábado, 24 → 20:00h - Eucaristia Vespertina na Igreja Paroquial 

Domingo, 25 → 10:15h - Celebração da Palavra Dominical na Igreja Paroquial

                           18:00h - Eucaristia em Caparrosinha 

Observações: 

Silvares 

Terça-Feira, 20 → 19:30h - Eucaristia no Carvalhal da Mulher

Domingo, 25 → 9:00h - Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

Observações: 


Vilar de Besteiros

Quarta-Feira, 21 → 19:45h - Eucaristia na capela da Sra do Rosário (Aldeia de Vilar)

Sábado, 24 → 17:00h - Reunião de Catequistas 

                        19:00h - Eucaristia Vespertina na Igreja Paroquial 

                         21:00h - Concerto Comemorativo dos 250 anos da Igreja Paroquial e encerramento da Exposição de Arte Sacra

Domingo, 25 → 11:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial. Festa de S. Teresa do Menino Jesus. Procissão.

                           12:30h - Batismo na Igreja Paroquial 

Observações: Aproximando-se a festa de Nossa Senhora do Rosário agradece-se o voluntariado para o cuidado da capela ao longo do próximo ano. 

Mosteiro de Fráguas

Quarta-Feira, 21 → 19:00h - Eucaristia na Igreja Paroquial 

Domingo, 25 → 10:15h- Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

Observações: 


domingo, 18 de setembro de 2022

25º Domingo do Tempo Comum C - Homilia

25º Domingo do Tempo Comum C 


A vida de fé não pode ser pensada simplesmente à vida na Igreja (espaço físico) mas como algo que influencia a vida no seu todo, porque obriga a uma relação de verdade com Deus e com o outro. A relação com os bens é muitas vezes mal interpretada pois o crente tem necessidade deles mas não os pode assumir como elemento central na vida mas como um meio para chegar a algo bem mais importante. Os bens são importantes e essenciais para a vida mas exigem um boa administração baseada na caridade e na fidelidade ao Senhor. 


1 - Cristo chama à busca de uma religiosidade que seja genuína, potenciadora de uma conversão constante, e não a um caminho cheio de hipocrisia, desligando o culto da vida. Quem acredita em Deus e vive de forma real essa fé, o culto não é um escape ou uma fuga do mundo mas o princípio potenciador de uma vida diferente. Assim, os bens, sejam eles quais forem, devem ser vividos na sua importância para que a vida seja saudável em todos os momentos.


2 - O grande desafio é sempre o mesmo: a busca da verdadeira riqueza, a fidelidade ao Senhor e ao seu projeto de amor. Desta forma, deve-se evitar o transporte para a vida de fé do espírito mundano do lucro ou do apego aos bens. Cristo, com a parábola do mau administrador apenas alerta para o perigo da falta de honestidade existente na vida do ser humano. 


3 - O crente, na sua relação com as criaturas, percebe que tudo é de Deus-Criador e o ser humano não passa de um mero administrador e não um verdadeiro proprietário. Assim torna-se fundamental viver uma relação livre e desprendida com os bens, algo que tem a sua origem em relações humanas puras e transparentes. A “ditadura do materialismo” existe e manifesta-se quando os números se sobrepõem à competência e a concorrência se coloca acima da lealdade. 


4 - Cristo apela à honestidade, seriedade e à decência, algo que se resume no respeito para com os outros. Tudo (trabalho, bens ou amizades) deve ser vivido como dom e dádiva, procurando evitar o condicionamento ou a manipulação na busca do bem comum para que todo o esforço da vida não seja precário ou caduco. Cristo incita à habilidade na vivência do Evangelho, porque a fidelidade ao Senhor vive-se em atitudes concretas de amor ao próximo.


Escutar a Palavra Divina - 25º Domingo do Tempo Comum C

Estimular a escuta... 

A Sagrada Escritura é muito insistente na crítica a uma religiosidade hipócrita, que desliga a realidade cultual daquela existencial. E censura de forma mais veemente o exacerbado apego aos bens, tornado tantas vezes um ídolo e substituto do próprio Deus. A palavra de Jesus decreta, de forma solene, esta sentença: «Não podeis servir a Deus e ao dinheiro». A visão economicista da religião desvirtua o sentido primordial da sua natureza, desloca a centralidade da sua missão e acaba por desespiritualizar uma realidade nascida para alimentar a fé e o interior de cada um. Lucas é, mais uma vez, taxativo em relação ao apego aos bens: a verdadeira riqueza está na fidelidade a Deus e ao seu projeto, e não na quantidade de bens adquiridos ao longo da vida. 
(David Palatino, Viver e Proclamar a Palavra, Paulus, 2022, pág. 127)

Ler... 

Do Evangelho segundo S. Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Um homem rico tinha um administrador, que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus bens. Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, porque já não podes continuar a administrar’. O administrador disse consigo: ‘Que hei-de fazer, agora que o meu senhor me vai tirar a administração? Para cavar não tenho força, de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei-de fazer, para que, ao ser despedido da administração, alguém me receba em sua casa’. Mandou chamar um por um os devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu senhor?’. Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’. A seguir disse a outro: ‘E tu quanto deves?’. Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’. E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De facto, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes. Ora Eu digo-vos: Arranjai amigos com o vil dinheiro, para que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas eternas. Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas coisas pequenas também é injusto nas grandes. Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedica a um e despreza o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro».

Viver... 

Meu Deus, dá.me sabedoria para administrar o que é meu e ilumina-me, mostrando-me o caminho que devo seguir, independentemente da quantidade de bens em causa. Dá-me a capacidade de discernir, para tomar sempre as decisões que sejam mais corretas, de modo a não prejudicar os outros. Peço-te também a capacidade de corrigir o que for preciso quando se trata de gerir o que me pertence. 
(Evangelho Diário 2022)

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Descubro a comunhão na diferença? (16/09/2022)

1 Cor 15, 12-20; Lc 8, 1-3

Cristo faz-se acompanhar por um grupo marcado pela diferença e pela fragilidade dos seus membros. Ao contrário do que se pensa e contrariando as regras sociais da época, Jesus faz-se acompanhar por mulheres que têm um peso e uma preponderância especial na vida daquela primeira "comunidade". O papel da mulher na vida da Igreja é fundamental partindo de uma comunhão na diferença porque a mulher oferece à comunidade aquilo que o homem não pode dar. Por isso, é necessário viver as palavras de S. Paulo descobrindo o horizonte de vida salutar e com sentido que é oferecido pela fé na ressurreição. 

Em busca de comunhão...

Senhor, é bom sentir que me aceitas como sou e que sou único aos teus olhos. Reconheço que não mereço a tua bondade. Peço-te força para acreditar em mim e ganhar confiança para estar disponível e dar o meu contributo em ações concretas, na comunidade, junto dos que mais precisam, sem nada esperar. 
(Evangelho Diário 2022)

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Sinto a companhia da Mãe das dores? (15/09/2022)

 Hebr 5, 7-9; Jo 19, 25-27

A entrega de Cristo na Cruz conduz o crente ao rosto da Mãe dolorosa. Maria vive na primeira pessoa a dor da morte do Seu Filho, tal como vive a alegria e a plenitude da Sua Ressurreição. Maria junto da Cruz é um estímulo, para cada um, a contemplar as dores da vida não na solidão mas na companhia da Mãe («Eis o teu filho»). A salvação de Cristo traz esperança ao crente, mas também traz desafios porque em momento algum se inibe o ser humano de uma caminhada de amor e luta... 

Em busca de conforto... 

Hoje, Senhor, rezo por todas as mães, enaltecendo o valor das vidas geradas no seu seio. Lembro particularmente aquelas que sofrem, por ver dificuldades que os seus filhos vão passando ao longo da vida, nomeadamente em situações de doença ou desemprego. Que Maria seja para elas um porto de abrigo, onde podem atracar sempre que se sintam mais desanimadas e desmotivadas. 
(Evangelho Diário 2022)

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Paróquia de Silvares - Notícias da Igreja Paroquial

Festa de Nossa Senhora da Natividade - Padroeira


A celebração do Padroeiro de uma comunidade é um momento de construção da comunhão na diferença. Com este sentido viveu-se a Festa de Nossa Senhora da Natividade, padroeira da comunidade paroquial de Silvares, no passado fim-de-semana de 10 e 11 de Setembro. Desta forma, no sábado, dia 10 de Setembro, pelas 21:30h viveu-se um profundo momento de oração com a procissão de velas desde a capela do Carvalhal da Mulher até à Igreja Paroquial, acompanhando e rezando com a imagem de Nossa Senhora da Saúde. No dia seguinte, domingo 11 de Setembro, pelas 15:00h, celebrou-se Eucaristia de Festa de Nossa Senhora de Natividade terminando o momento litúrgico com a procissão, com as imagens de Nossa Senhora da Natividade e Nossa Senhora da Saúde. A tarde de festa teve o seu términus com um lanche convívio à porta de Igreja Paroquial. 



Exalto a Cruz? (14/09/2022)

FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

Para os cristãos a Cruz é muito mais do que um objeto, apesar de que o objeto de um carácter obrigatório em muitas situações, sobretudo na dimensão litúrgica. A Cruz é a manifestação de uma entrega plena no amor e, por isso mesmo, mais do que um objeto é uma verdadeira lição de vida e um convite a viver na doação e na entrega ao irmão. Exaltar a Cruz é viver com um olhar colocado nela, não só para contemplar mas para aprender e viver, naquele que é o caminho mais belo oferecido à humanidade. Este caminho não é livre de dificuldades e de dúvidas, já que é marcado por um horizonte de esperança que apenas tem sentido nos momentos maus duros. Daí que a Cruz de Cristo provoque dor e consternação mas também alegria e louvor porque impele a uma abertura ao outro, percebendo que as suas dores são as minhas dores...

Em busca de exaltação... 

Senhor, Tu nos deste o teu Filho para nos salvar e para que acreditemos que a vida só faz sentido se nos amarmos uns aos outros. Ajuda-me, Senhor, a acreditar que, através do teu amor, também eu posso ser um instrumento ao teu dispor para falar de ti a toda a gente e deste amor que me enche o coração de vida. 
(Evangelho Diário 2022)

Paróquia de Vilar de Besteiros - 4.o Concerto Comemorativo dos 250 anos da Igreja Paroquial



terça-feira, 13 de setembro de 2022

Sou compassivo? (13/09/2022)

1 Cor 12, 12-14. 27-31a; Lc 7, 11-17

Pode-se pensar que construir comunhão é algo fácil, como se partisse ou necessitasse de um estalar de dedos, mas a unidade, em todas as realidades da vida, implica um grande esforço de todos porque obriga a uma comunhão com a diferença ou com aquele que é diferente. A comunhão na diferença, procurando aquilo que une e transforma, é um trabalho constante e para toda a vida. A compaixão surge como um verdadeiro milagre, na linha da unidade. A compaixão de Cristo é o verdadeiro milagre porque abre a uma nova esperança para a humanidade. 

Em busca de um coração compassivo...

Deus de bondade, amigo e protetor dos órfãos e das viúvas, escuta a minha prece. Por intercessão de Jesus e de Maria, sua e nossa Mãe, concede-me o dom da solidariedade, da atenção às situações de solidão e pobreza, e da decisão de imitar os exemplos de Cristo e dos santos, na prática gratuita da caridade e do serviço aos necessitados de assistência material ou espiritual. Que eu nunca me esqueça de que formamos todos um só corpo de irmãos, de que Tu, Senhor, és a cabeça. 
(Evangelho Diário 2022)


segunda-feira, 12 de setembro de 2022

11/09/2022 - Avisos Paroquiais

Avisos Paroquiais 


Semana → 11/09 - 18/09


Caparrosa 

Quarta-Feira, 14 → 10:00h - Visita aos doentes de Caparrosinha

                                    15:00h - Visita aos doentes de Paranho de Besteiros

Quinta-Feira, 15 → 10:00h - Visita aos doentes de Caparrosa

                                  15:00h - Eucaristia em Souto Bom 

Sexta-Feira, 16 → 20:30h - Eucaristia na Igreja Paroquial 

Domingo, 18 → 10:15h - Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

                           18:00h - Eucaristia em Paranho de Besteiros

Observações: 

Silvares 

Terça-Feira, 13 → 19:30h - Eucaristia em Silvares

Domingo, 18 → 9:00h - Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

Observações: 


Vilar de Besteiros

Quarta-Feira, 14 → 19:30h - Eucaristia na Igreja Paroquial

Sábado, 17 → 19:00h - Eucaristia Vespertina na Igreja Paroquial 

Domingo, 18 → 11:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

Observações:

Mosteiro de Fráguas

Terça-Feira, 13 → 12:00h - Batismo na Igreja Paroquial 

Sexta-Feira, 16 → 11:00h - Batismo na Igreja Paroquial 

                               19:00h - Eucaristia na Igreja Paroquial 

Sábado, 17 → 20:00h - Eucaristia Vespertina na Igreja Paroquial 

Domingo, 18 → 10:15h- Celebração da Palavra Dominical na Igreja Paroquial

Observações: 


24º Domingo do Tempo Comum C - Homilia

24º Domingo do Tempo Comum C 


A fragilidade humana e o pecado existem e devem ser contrariados continuamente, somente pela misericórdia divina se pode encontrar um horizonte de esperança e de vida no meio da debilidade e do pecado. Deus sempre responde de igual modo à revolta e recusa do ser humano, respondendo pelo amor e pelo perdão, uma atitude verdadeiramente divina. A verdade é que o ser humano nunca merece o amor, nunca consegue “compensar” Deus por aquilo que recebe, mas misericórdia sempre será a palavra de ordem na relação com o Senhor. O ser humano deve procurar o amor que Deus quer dar. 


1 - O ser humano é especial, algo que não depende das suas ações mas é inerente à sua condição e dignidade. O caminho é difícil, há perdas e quedas, um caminho com muitos desvios, mas sempre é iluminado pela misericórdia infinita. O pensamento de Deus difere do pensamento humano, porque a justiça divina não é igualar ou responder na mesma moeda, mas perdoar e procurar o que se encontra perdido. 


2 - A verdadeira natureza de Deus é a misericórdia, mesmo perante as traições, abandonos e desvios humanos. Jesus revela-Se como Aquele que vem resgatar e procurar os que andam perdidos, numa atitude verdadeiramente católica vem em busca de todos sem distinção, porque não quer que ninguém se perca. 


3 - A terceira parábola (Filho Pródigo ou Pai Misericordioso) é um verdadeiro espelho de vida para cada cristão porque os dois filhos são imagem da vida de todos os cristãos. O filho mais novo representa a ingratidão e a falta de memória, num materialismo que pode conduzir ao vazio, a uma sensação de felicidade que não passa de ilusão. O filho mais velho representa todos os que têm o seu coração longe do Senhor, porque se consideram juízes dos irmãos, numa clara incapacidade de construir fraternidade, fazendo opção por um caminho de rivalidade e de inveja. O pai, com os seus braços e as suas portas abertas, é um estímulo a pensar e a viver de forma diferente porque nos apresenta um amor que é sempre em excesso, mas que nem sempre é acolhido. 


4 - Deus só sabe amar e o seu amor não depende do merecimento do ser humano, mas depende da sua aceitação e acolhimento. Quantas vezes se procura a felicidade nos locais errados, num afastamento do Senhor, pensando-se estar aí a felicidade mas apenas se encontra vazio e desilusão. Jesus marca pela misericórdia, tolerância e compaixão, porque não condena, nem estigmatiza, pelo contrário, ama e perdoa.


domingo, 11 de setembro de 2022

Escutar a Palavra Divina - 24º Domingo do Tempo Comum C

Estimular a escuta... 

Este domingo brinda-nos não só com uma, mas com três parábolas. Se Lucas é tido por muitos como o evangelista da misericórdia, esta cadeia de parábolas exprime isso mesmo: em todas elas (a da ovelha perdida, a da dracma perdida e do Filo Pródigo - ou Pai Misericordioso, dependendo da acentuação que se queira dar) a misericórdia assume-se como a verdadeira natureza de Deus, o seu rosto e o seu nome. Mesmo diante dos desvios, das traições, do abandono do próprio Deus por parte do ser humano, como tão bem observa a primeira leitura, o coração do Senhor sempre se compadece e supera a lógica da lei humana. Para Deus, o amor pelas suas criaturas é sempre em excesso, ilimitado e incondicional. 
(David Palatino, Viver e Proclamar a Palavra, Paulus, 2022, pág. 124-125)

Ler... 

Do Evangelho segundo S. Lucas

Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar? Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida’. Eu vos digo: Assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos, que não precisam de arrependimento. Ou então, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e tendo perdido uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente a moeda até a encontrar? Quando a encontra, chama as amigas e vizinhas e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida’. Eu vos digo: Assim haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa». Jesus disse-lhes ainda: «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta. Tendo gasto tudo, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores’. Pôs-se a caminho e foi ter com o pai. Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Disse-lhe o filho: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa. Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe: ‘O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e salvo’. Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então o pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai: ‘Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’. Disse-lhe o pai: ‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’».

Viver... 

Pai, hoje sinto-me como o filho pródigo, tão frágil e pequeno ao pé de ti. Olho também para o filho mais velho e percebo que me custa aceitar as falhas dos outros, sinto que estou muitas vezes centrado em mim e que julgo os outros com muita facilidade. E Tu sempre pronto para me receber de braços abertos, cheio de amor para dar. Obrigado por ser teu filho muito amado, mesmo cheio de limitações. 
(Evangelho Diário 2022)

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Reconheço os meus limites? (09/09/2022)

1 Cor 9, 16-19. 22b-27; Lc 6, 39-42

O Evangelho é muito mais do um texto ou palavras, é vida à qual se deve aderir por um desejo de conversão. Por isso, S. Paulo alerta para a alegria de viver o Evangelho numa constante adesão à pessoa de Jesus Cristo. Desta forma, é essencial a derrota das cegueiras que impeçam de seguir a Cristo. A humildade, a caridade e a prudência são fundamentais para um caminho que se quer genuíno e transformador. 

Em busca de renovação...

Jesus, obrigado pela censura que me fazes! É verdade que sou muito inclinado e tentado a julgar os outros. Tenho a mania de me comparar com os meus irmãos e de julgar que sou melhor que eles. É, sim, hipocrisia. Tenho muito a corrigir no meu modo de pensar e de agir. Vem em meu auxílio e ensina-me a ver o lado bom dos outros, a não julgar e condenar. Quero ser misericordioso como o Pai do Céu e alegrar-me com o bem do próximo. 
(Evangelho Diário 2022)

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Abro o meu coração à supresa? (08/09/2022)

FESTA DA NATIVIDADE DA VIRGEM SANTA MARIA 

Celebra-se o aniversário da Virgem Santa Maria, um dia em que se celebra a gratuidade da história da salvação. O amor de Deus é oferecido à humanidade de "bandeja" numa clara gratuidade mas sempre dependente da vontade e do acolhimento da parte do ser humano, tal como Maria e José acolhem um projeto inaudito e cheio de incertezas. Este é um dia de esperança para toda a humanidade porque faz-se caminho na fidelidade do Senhor. A debilidade do ser humano não deve ser escondida mas encarada de frente para ser superada e vencida. Daí que o Evangelho com um enunciar dos antepassados de Jesus nos chame a perceber a verdadeira humanidade assumida por Cristo, uma humanidade débil mas amada, redimida e transformada. Maria é ponte que liga o Senhor a esta humanidade débil mas amada...

Em busca da fidelidade do Senhor... 

Maria, Mãe de Deus, minha Mãe, eu te saúdo, celebrando o teu nascimento. Tu nos deste o Salvador do mundo, o Emanuel = Deus connosco. Bendita sejas, porque acreditaste e foste fiel ao «Sim» dado ao mistério dos caminhos imperscrutáveis de Deus. Ave, padroeira e protetora, refúgio dos pecadores, consoladora dos aflitos, Eu te consagro tudo o que sou e possuo e me encomendo ao teu amor maternal. 
(Evangelho Diário 2022) 

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Qual o caminho da felicidade? (07/09/2022)

1 Cor 7, 25-31; Lc 6, 20-26

São Paulo convida a uma vivência genuína de cada momento, porque é importante ser fiel ao Senhor. Isto apenas é possível se se viver com a certeza de que se é peregrino de uma vida nova. Daí que seja importante fazer a seguinte pergunta: Qual é a verdadeira felicidade? A verdadeira felicidade nem sempre se encontra e para se encontrar a verdadeira felicidade é necessário fazer renúncias para que a vida seja coerente e consciente da realidade... 

Em busca da felicidade... 

Senhor Jesus, volta o teu olhar para a minha vida e abre as portas do meu coração à graça de acolher e fazer frutificar o que é agradável aos teus olhos. Que hoje não me deixe dominar por lamentações, mas acolha todas as provocações e nelas o teu exemplo prevaleça e, assim, possa amar mais e servir melhor. 
(Evangelho Diário 2022) 

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Para que serve a minha oração? (06/09/2022)

1 Cor 6, 1-11; Lc 6, 12-19

Problemas sempre existem e apenas no amor de Deus se pode fazer caminho e a a oração deve ser um momento de verdadeiro alimento na relação com o Senhor, percebendo a fragilidade humana como uma oportunidade para entrar na beleza do amor de Deus. Apenas se podem superar as debilidades quando se encontra o amor de Deus, quando se percebe que se caminha na relação com o divino... 

Em busca da oração...

Hoje quero pedir-te, Senhor, para não encarar a oração como algo rotineiro e sem novidade. Ilumina o meu caminho, para que procure novos métodos e formas de rezar, que me levem a perceber cada vez melhor a importância desta relação contigo. Ajuda-me a levar a outros esta vontade de descobrir a beleza e a permanente novidade que cada momento de oração pode trazer. 
(Evangelho Diário 2022)

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

04/09/2022 - Avisos Paroquiais

Avisos Paroquiais 


Semana → 04/09 - 11/09


Caparrosa 

Quarta-Feira, 07 → 20:30h - Eucaristia em Paranho de Besteiros

Quinta-Feira, 08 → 20:30h - Eucaristia em Caparrosinha 

Sábado, 10 → 11:30h - Batismo na Igreja Paroquial 

                         20:30h - Eucaristia Vespertina em Caparrosinha 

Domingo, 11 → 9:30h - Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

Observações: 

Silvares 

Terça-Feira, 06 → 19:30h - Eucaristia no Carvalhal da Mulher

Sábado, 10 → 21:30h - Procissão de Velas (Carvalhal da Mulher → Igreja Paroquial)

Domingo, 11 → 15:00h - Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial. Festa de Nossa Senhora da Natividade. Procissão. 

Observações: 


Vilar de Besteiros

Quarta-Feira, 07 → 19:30h - Eucaristia na capela de Nossa Senhora do Rosário (Aldeia de Vilar)

Sábado, 10 → 19:00h - Festa da Póvoa da Alagoa

Domingo, 11 → 11:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

Observações:

Mosteiro de Fráguas

Sexta-Feira,  09 → 19:00h - Eucaristia na Igreja Paroquial 

Domingo, 11 → 10:30h- Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

Observações: