quarta-feira, 31 de março de 2021

Meditação Evangelho Tríduo Pascal - Edições Salesianas

 

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Sugestões quando não se pode assistir à celebração de Quinta-Feira Santa

 

Na tradição cristã, a Quinta-Feira Santa é das quintas-feiras que brilham mais que o sol, sendo a outra o Corpus Christi (Corpo de Deus). Isto indica a importância que o povo cristão deu à sua celebração. Importa, por isso, ajudar os familiares e amigos a perceber que hoje é um dia especial.

Se não é possível participar na celebração da Eucaristia, será fácil «enviar» uma saudação a Jesus presente em tantos sacrários de igrejas e em «sacrários de pessoas», nas quais habita num grande abandono, desprezo ou ultraje (maus tratos, ruturas, tensões familiares, traições...). Podemos «adorar» a presença de Deus no coração de cada membro da nossa família... É o dia do amor fraterno: podemos perguntar-nos como nos amamos em família? O amor não é uma norma de convivência, não é um «acrescento» para decorar. É a centralidade da mensagem de Jesus, hoje e sempre. O amor ao outro não é facultativo para o seguidor de Jesus. É imperativo.

Agradecer o amor de Deus por nós, mesmo se não somos capazes de o saborear. Quando um filho recebe um presente, os seus pais iniciam-no no agradecimento, com expressões como «o que se diz?». Assim, hoje, dizemos: «Dou-Te graças, Senhor, pelo teu esbanjamento de amor para connosco».

Para quem passa por momentos «duros» de solidão, de sem-sentido, de «medo» em tomar decisões, esta noite é «ideal» para se unir a Jesus no Monte das Oliveiras. Aí Jesus enfrenta a decisão última da sua vida: seguir em frente, pôr a sua vida nas mãos do Pai, aceitar o sofrimento por amor, obediência e confiança no seu Pai, que parece fazer-se de surdo... Mas que, mais tarde, dará a cara por Ele!

→ Pedir ao Senhor que nos faça pão para os que nos são próximos e para o mundo, tal como Ele Se fez pão para todos. Fazer-se pão e entregar-se é um exercício de amor quotidiano. Pode cansar-nos. A entrega de Jesus anima-nos a viver entregando-nos.

→ «Partir o pão», hoje, numa refeição familiar, pode ser significativo, quer esse significado seja verbalizado ou não:
*«Reparto-me e repartimo-nos pelos outros todos os dias». Somos uns para os outros, no lar, «alimento», «pão» na entrega simples, no olhar, nos pormenores, nos abraços , nas tarefas domésticas... Se o outro nos falta, se nos falta o seu olhar, as suas palavras, as suas «coisas»... falta-nos muito.
*«Saímos a ganhar de cada dia, para podermos viver com dignidade».
*«Este pão que nos alimenta é sempre memória do Pão eucarístico». Noutros tempos, entre nós, não era fácil deitar fora o pão, mesmo quando já não estava comestível. E, de todos os alimentos, o pão era aquele tratado com maior respeito. Isto ajudava a dar importância ao «Pão que Deus é para nós». Introduzia-nos numa atmosfera rica em simbologia, em respeito ao pão, ao outro, è seriedade do trabalho digno e responsável que se fazia «pão de cada dia».

→ Bendizer o pão, hoje, no início do almoço ou do jantar, em memória do pão que Jesus abençoou e no qual «ficou» em nós.

→ Repartir o pão com os familiares, olhando-os nos olhos com uma palavra silenciosa...

→ Alegrar-se por ser um «lavrador(a) de pés» em casa... Talvez sintamos que ninguém lava os nossos pés e tenhamos de ir a Jesus para que Ele os lave, ou tenhamos de os lavar com as lágrimas que brotam do amor esperado e não recebido, o amor não correspondido, que nos mergulha no amor de Jesus, dado sem nada esperar...

→ Pôr um pedaço de pão num lugar destacado da casa. Beijá-lo de um modo visível. É tão significativo! Se alguém perguntar porquê, deixar o coração falar.

→ No final do dia, reservar um minuto e unir-se à oração de Jesus no Getsémani, aquando da sua detenção, do abandono dos seus, unir-se à sua coragem em enfrentar a última etapa da sua vida com firmeza e liberdade: «Pai, não se faça a minha vontade, mas sim a tua».

→ Respirar e saborear, hoje, esta frase: «Entregou-Se até ao fim». «Ajuda-me a entregar-me!»

→ Percorrer a nossa história e olhar com atenção para vermos se por ela passaram traidores, pessoas que nos «julgaram, entregaram, traíram». Rezar e perdoar. Ou olhar, como Jesus, para Pedro.

→ É dia de renovar, em silêncio (ou a dois), a densidade e a necessidade de pronunciar frases com: «Entrego-me a ti», «entrego a minha vida, para que do amor nasça vida», «amo-te», «por ti estou disposta(o) a tudo».

→ Viver as pequenas tarefas de hoje como o lava-pés que faz com que o gesto de Jesus permaneça.

(Álvaro Ginel, Semana Santa, Editorial AO, Pág. 15-17)

«Serei eu, Senhor?» (31/03/2021)

(Is 50, 4-9a; Mt 26, 14-25)

A Paixão não se inicia com a prisão no Jardim das Oliveiras, mas tem o seu início no momento em que Jesus vai sentindo o "tapete a ser-Lhe tirado". Toda a trama da traição e da consequente solidão de Jesus causa uma grande impressão porque a intriga provoca desconfiança e faz vir ao de cima o amor de Jesus. 
Daí que a imagem do 3º Canto do Servo de Jahvé (1ª Leitura) seja uma verdadeira imagem de Cristo a confiar no Pai, confiando que Ele está a Seu lado... Diante de tudo apenas Deus é a âncora, porque no meio da fragilidade do ser humano só Deus pode oferecer sentido de eternidade. 
Por tudo isto, com o exemplo de Judas e de Pedro perguntemo-nos o seguinte: quem está disposto a entregar Jesus? O que é que o meu coração diz acerca de Jesus? Desejo receber Jesus para viver a Páscoa ou faço como Judas?

Vivendo a Palavra de Deus... 

Meu bom Jesus, Tu sabias que ias ser traído e foste capaz de seguir o teu caminho, continuar a tua missão. Imagino o sentimento no teu coração, Jesus, pois também eu já tive momentos em que me senti traído ou enganado. Ajuda-me, Senhor, a perdoar, a limpar o meu coração da mágoa que ficou. Tu que és o Senhor do perdão, mostra-me como se faz, pois sem esses pesos no coração serei mais feliz. 
(Evangelho Diário 2021) 

terça-feira, 30 de março de 2021

«Um de vós Me entregará.» (30/01/2021)

(Is 49, 1-6; Jo 13, 21-33.36-38)

Chegamos ao dia em que é anunciada a traição de Judas. Cristo anuncia o que irá acontecer e coloca todo o ênfase no caráter emocional do momento que está para vir. Tudo tem início na traição de alguém que faz parte do círculo de pessoas próximas de Jesus. Importa que neste dia nos aproximemos de Jesus em trânsito distinto daquilo que faz Judas, sem soberbas ou sem falsas noções das nossas capacidades, mas com a certeza de quem sem Deus somos simples pó e fragilidade. 
A força que nos permite caminhar e permite Jesus assumir o fatídico caminho que se lhe é oferecido vem de Deus. Cristo anuncia a traição mas a consciência disso não O afasta do caminho do amor, porque sente confiança apresentada na leitura do Segundo Canto do Servo do Jahvé (1ª leitura), porque apesar das dificuldades o Senhor faz-se presente para que o caminho de todos os Seus amigos seja feito com sentido. 
A glória da Cruz faz-se surgir na dor de se ver traído por um amigo... Que a glória da cruz de Cristo não surja das nossas traições! 

Para amar a Palavra de Deus... 

Senhor, é difícil reconhecer que errei e mais ainda pedir perdão. Como Judas e Pedro, também Te traí e neguei e Tu perdoas-me. Senhor, ajuda-me a ser-Te fiel e aos teus ensinamentos. Concede-me a graça de ser como João, o discípulo amado, para que possa cumprir fielmente a tua vontade, sem vacilar ou afastar-me de Ti. 
(Evangelho Diário 2021)

segunda-feira, 29 de março de 2021

«Seis dias antes da Páscoa...» (29/03/2021)

(Is 42, 1-7; Jo 12, 1-11)

Quase que poderíamos dizer que entramos na reta final da vida de Cristo, atingindo o clímax de toda a Sua caminhada. Aqui encontramos o verdadeiro paradoxo da pessoa de Jesus Cristo e o motivo pelo qual se começam a recordar os três Cantos do Servo de Jahvé (hoje lê-se o primeiro desses cantos presentes no livro do Profeta Isaías). O clímax da vida de Jesus é o oposto de todos os seus milagres e palavras, é a traição por um amigo e a morte ignóbil e infame numa cruz. 
Maria, talvez como ato de agradecimento para com Jesus por ter feito reviver o seu irmão Lázaro, tem um gesto simples mas cheio de sentido que nos faz tocar a dignidade de Jesus e o verdadeiro sentido da Sua morte, porque é uma morte que deixa um perfume de vida à sua volta.
A simplicidade do gesto de Maria alerta-nos para a riqueza das pequenas coisas, porque a forme, e não apenas a fome física mas também a espiritual, combate-se com pequenos gestos de cada dia.   

Para rezar...

Meu Deus, desperta-me para o dia a dia, para ter sensibilidade apurada, para saber onde investir o que sei fazer de melhor. Pode ser pouco e de forma modesta, mas acredito que tem muito valor ao teu olhar. Se essa for a tua vontade, nada nem ninguém me poderá impedir de ajudar alguém a ter um dia melhor. 
(Evangelho Diário 2021)

domingo, 28 de março de 2021

28/03/2021 - Avisos Paroquiais

Avisos Paroquiais 


Semana → 28/03 - 04/04


Caparrosa 

Quarta-Feira, 31 → 15:00h - Eucaristia em Souto Bom

Quinta-Feira, 01 → 21:30h - Celebração da Ceia do Senhor na Igreja Paroquial 

Sexta-Feira, 02 → 21:30h - Celebração da Paixão na Igreja Paroquial 

Sábado, 03 → 22:00h - Vigília Pascal na Igreja Paroquial 

Domingo, 04 → 9:30h - Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

                          18:00h - Eucaristia em Caparrosinha 

Segunda-Feira, 05 → 11:30h - Eucaristia em Souto Bom (Festa de S. Frutuoso)

                                         19:00h - Eucaristia em Paranho de Besteiros 


Silvares 

Terça-Feira, 30 → 19:30h - Confissões em Silvares (Sacristia)

                               19:30h – Eucaristia em Silvares 

Quinta-Feira, 01 → 17:00h - Celebração da Ceia do Senhor na Igreja Paroquial 

Sexta-Feira, 02 → 17:00h - Celebração da Paixão na Igreja Paroquial 

Sábado, 03 → 18:00h - Vigília Pascal na Igreja Paroquial 

Domingo, 04 → 8:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial


Vilar de Besteiros

Terça-Feira, 30 → 20:30h - Confissões (Cartório Paroquial)

Quinta-Feira, 01 → 20:00h - Celebração da Ceia do Senhor na Igreja Paroquial 

Sexta-Feira, 02 → 20:00h - Celebração da Paixão na Igreja Paroquial 

Sábado, 03 → 20:00h - Vigília Pascal na Igreja Paroquial de Mosteiro de Fráguas

Domingo, 04 → 11:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial



Mosteiro de Fráguas

Quinta-Feira, 01 → 18:30h - Celebração da Ceia do Senhor na Igreja Paroquial 

Sexta-Feira, 02 → 18:30h - Celebração da Paixão na Igreja Paroquial 

Sábado, 03 → 20:00h - Vigília Pascal na Igreja Paroquial 

Domingo, 04 → 10:30h – Eucaristia Dominical (Parque do Sr dos Aflitos)


Domingo de Ramos na Paixão do Senhor B - Homilia

 Domingo de Ramos na Paixão do Senhor B

Chegamos à semana central na vida dos cristãos e na descoberta da pessoa de Jesus e do modo como Ele transforma a vida dos que O querem seguir. Um dia marcado pelo paradoxo da relação das pessoas com Jesus, porque, simultaneamente, contemplam Nele o Rei de Israel, desejando a transformação do mundo, e O condenam à morte infame da Cruz. 


1 - Cristo é diferente daquilo que estamos à espera. Aquela multidão aclama Jesus porque acredita nos Seus milagres, mas não é capaz de reconhecer a necessidade de transformação rumo à construção do Reino de Deus. Se é verdade que Jesus é aclamado como Rei, também é verdade que não é reconhecida a necessidade de construção do Seu Reino. A glória de Jesus surge na Cruz, não na Sua entrada em Jerusalém, porque é aí que vem ao de cima a confiança em Deus e a presença Deste em todos os momentos. 


2 - O paradoxo de Jesus, sentado no jumento a ser aclamado como Rei e a ser espezinhado e condenado à morte numa Cruz, é um alerta para a necessidade de transformação do coração do ser humano, porque apenas na conversão se pode saborear verdadeiramente o amor de Deus. Desta forma, torna-se fundamental a abertura à realidade do perdão, porque a paixão afasta-nos da tentação de julgar, sentenciar ou condenar o outro. Deus perdoa-nos e oferece-Se por nós, para que tenhamos uma relação diferente com Ele e com os irmãos. 


3 - Seria bom que hoje fizéssemos a comparação entre os gritos da multidão e o silêncio de Jesus, na Sua entrega plena e sincera para que o ser humano toque o ser de Deus que potencia a sua vida. O barulho da multidão mata os sonhos, destrói a alegria e resfria a caridade e o silêncio de Jesus tudo renova. Tornamo-nos discípulos de Jesus é viver o esforço por assumir o Seu silêncio fecundo, querendo que tudo seja renovado, trabalhando para criar gritos de amor e de acolhimento do outro e não gritos de revolta e de ódio. 


4 - Só o amor infinito de Jesus pode explicar a dureza da Paixão e nos faz perceber o longo caminho que temos de percorrer para nos tornarmos dignos de ser Seus irmãos. Daí que contemplando a Cruz e a Morte de Jesus sentimos um apelo a ser diferentes, a renovar o mundo e a fazer crescer em nós, e por nós, o sonho do Reino de Deus. Isto porque, tal como experimentamos em Jesus, no meio da vida e da mais profunda solidão encontram-se sementes de esperança e da presença do Pai que dá sentido e vida.


sábado, 27 de março de 2021

Meditação Evangelho do Domingo de Ramos na Paixão do Senhor - Edições Salesianas


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Sugestões quando não se pode assistir à celebração de Domingo de Ramos

 


Aplaudir e exprimir, interiormente, a nossa admiração por Jesus. Gritar-Lhe a nossa fé, a nossa admiração, o nosso amor: 
«Tu és o meu Senhor».
«Bendito sejas, Tu que vens da parte do Pai».
«Viva o meu Rei e Senhor».
«És o bendito».
«És a bênção de Deus para todos».
«És o dom de Deus, eu Te aclamo e o proclamo». 
É um dia para trazer à memória a contradições pessoais: gritamos uma coisa e no dia seguinte fazemos a outra. 

Fazer um ramo, bem visível ou invisível, com tantas palmas quantos os membros da família. Se for um ramo visível, colocá-lo em algum lugar da casa, com a consciência do que significa esta aclamação silenciosa. Se alguém perguntar, a explicação pode ser: «Os meus, os da minha família, são o melhor ramo, com o qual dou graças e aclamo o meu Senhor».

Sem que ninguém repare - ou para que todos reparem - colocar a cruz ou a imagem de Jesus em algum lugar destacado da casa. Pode permanecer aí toda a semana. É a semana central dos mistérios cristãos. É o início dos acontecimentos que se concluem com Jesus na cruz em Sexta-Feira Santa e com a Ressurreição, na Vigília Pascal.

Pedir aos familiares para, durante estes dias da Semana Santa, nos permitirem cinco minutos de silêncio (seja em casa ou ao passar por uma igreja), porque queremos «dar espaço a Deus na nossa vida, contemplando os mistérios santos do Senhor». Será o nosso modo de celebrar a Semana Santa.

Se o ambiente familiar for favorável, ler a passagem do Evangelho do dia e narrar aos filhos (aos mais pequenos e aos mais velhos) o significado do Domingo de Ramos (Cf. Marcos 14, 1- 15, 47).

No segredo do coração, escolher um dos passeios do dia e convertê-lo em «procissão da aclamação do Senhor». As palavras dirigidas ao cônjuge, aos filhos, aos amigos poderiam manifestar este tom de admiração, de alegria, de aplauso, de reconhecimento. E recordar: «O que fizestes a um destes, a Mim o fizestes».

Concluir o dia beijando um crucifixo e dizendo: «Meu Rei e meu Deus, quero trabalhar pela extensão do teu Reino, acolhendo o amor de Deus, acolhendo o amor que recebo, vivendo na partilha do amor aos irmãos. Quero receber-Te, quero que entres como Rei na minha casa e no meu coração».

(Álvaro Ginel, Semana Santa, Editorial AO, Pág. 11-12)


Oração Sábado 5ª Semana da Quaresma

Ó Deus-Homem submetido à paixão! Peço-Te, com toda a alma, que eu nunca afaste os meus olhos de Ti. Se me mantiver apoiado em Ti, Tu inflamarás todo o meu ser. Procurarei, com todas as minhas possibilidades, dirigir e fixar em Ti o meu olhar. Quero voltar continuamente para Ti e percorrer contigo o caminho da Paixão e da Cruz. 
Ó Deus-Homem aflito! Sê Tu o meu amparo. Quem pudesse contemplar-Te tão pobre e cumulado de inefável e contínua dor, desprezado e aniquilado de pobreza, da dor constante, do envilecimento e do desprezo. Quando nos visita o sofrimento, é sinal de que somos Teus escolhidos, Senhor; é sinal de que nos dás o penhor do Teu amor. Fixemos, pois,  o nosso olhar na Tua dor e qualquer sofrimento nosso encontrará o seu alívio. Tu, Filho de Deus, recebeste mal por bem!

(Cfr B. Ângela de Foligno, O livro da B. Ângela) 

sexta-feira, 26 de março de 2021

Somos injustos com Jesus? (26/03/2021)

(Jer 20, 10-13; Jo 10, 31-42)

A multidão que aclama e pede milagres a Jesus recusa a Sua divindade, procura a Sua morte e destruição. Apesar de não terem motivos para condenar Jesus, aquelas pessoas deixam-se levar pelo seu egoísmo. Torna-se fundamental compreender o exemplo de Jeremias, porque no meio das perseguições vem ao de cima a confiança no Senhor. 
Jesus confia no Pai e essa é a Sua grande força. Recordar a nossa condição de filhos de Deus, revivendo a realidade do Batismo, é um caminho fundamental para que não voltemos as costas para Deus. Somos filhos de Deus através de Cristo e cada vez que nos esquecemos dessa condição e não vivemos a realidade dessa filiação estamos a ser injustos com o Senhor Jesus. 

Vivendo a Palavra de Deus... 

Senhor, reconheço as pequenas traições que existem na minha vida sempre que ignoro o teu Evangelho, apenas porque não me dá jeito em determinado momento. De coração arrependido, mas confiante no teu amor por mim, peço-Te a graça da fidelidade. Ajuda-me a acreditar sempre me Ti. E a voltar ao Evangelho, principalmente naqueles momentos em que, por contradição, me sinto tentado a ignorá-lo. Hoje confio-Te o meu desejo de ser fiel ao teu Evangelho. 
(Evangelho Diário 2021) 

quinta-feira, 25 de março de 2021

Solenidade da Anunciação do Senhor (25/03/2021)

SOLENIDADE DA ANUNCIAÇÃO DO SENHOR 

Começamos a contemplar a realidade do Natal como um momento de transformação da vida do ser humano. Faltam 9 meses para a vivência da proximidade de Deus para com o ser humano, porque, apesar de debilidade e da fragilidade, encontra-se a misericórdia de Deus acima de tudo. O que celebramos é a revolução da relação entre o ser humano e Deus. 
Cristo é o grande sinal do amor de Deus, sinal de que estamos a caminhar sem rumo e sem sentido. Deus quer-se revelar a nós e depende da vontade do ser humano. Maria coloca a Sua vontade nas mãos de Deus, proporcionando-Lhe um terreno fértil para que Ele faça o que é impossível aos olhos do ser humano. 
O Senhor não nos deixa abandonados no meio das nossas misérias. Podemos pedir sinais, como faz Acaz, mas o maior de todos os sinais é a certeza de que a promessa de Deus continua bem viva e disponível, desde que cada pessoa o queira. 

Entregando nas mãos da Mãe de Deus... 

Santa Maria Mãe de Deus e minha mãe, roga por mim, pecador. Ensina-me, mãe querida, a dizer sim aos projetos de Deus a meu respeito, a aceitar o mistério dos caminhos divinos e a saber sofrer sem me escandalizar e sem revolta. Intercede por todos aqueles que se recomendam às minhas orações e que necessitam de ajuda, de proteção e de apoio nas dificuldades múltiplas do quotidiano.
(Evangelho Diário 2021) 

quarta-feira, 24 de março de 2021

Cristo liberta-me? (24/03/2021)

(Dan 3, 14-20.91-92.95; Jo 8, 31-42)

A inveja destrói o ser humano e faz surgir o que de pior existe no seu coração. Apenas na confiança em Deus se possibilita uma caminhada de esperança e certeza de que não somos abandonados. Nabucodonosor, conduzido pela inveja e pela arrogância, perde o horizonte da sua humanidade e é derrotado por Deus. Quando o amor de Deus é o tesouro do ser humano podem não aparecer milagres, mas aparece sempre um força que possibilita a esperança. 
Desta forma, torna-se fundamental a aceitação do outro na diferença, naquilo que nos distingue. Cristo, como Ele próprio diz no Evangelho, sofreu de intolerância e cada vez que o cristão é intolerante e incapaz de reconhecer a diferença está a cravar mais um prego nas chagas do Senhor. Como é importante que se aprenda a dialogar com a diferença! Mais do que nunca é importante que nos transformemos pela mentalidade de Jesus, para que a Sua verdade nos liberte e não sejamos escravizados pelo pecado e pela mentira. 

Para interiorizar...

Senhor, num mundo em que o sucesso se mede pelo que temos e não pelo que somos, guia-me para libertar o meu coração de todas as vontades e medos que me aprisionam e me diminuem. Ajuda-me, Pai, a ter coragem e força interior para abrir mão e deixar ir tudo o que eu quero agarrar e controlar. 
(Evangelho Diário 2021)

terça-feira, 23 de março de 2021

Conhecemos os nossos limites? (23/03/2021)

(Num 21, 4-9; Jo 8, 21-30)

As quedas existem e são constantes. Não podemos cair na hipocrisia de pensar que os israelitas são diferentes daquilo que somos, porque também nós facilmente nos colocamos de costas voltadas para Deus. É verdade que o povo de Israel presenciou as maravilhas de Deus no Egipto e a forma como libertou o povo, mas também é verdade que o coração humano facilmente se esquece de que as suas capacidades pessoais não são ilimitadas e é necessário ter em conta a ação do outro e de Deus na vida.
Deste modo, torna-se fundamental entrar no movimento do Evangelho, fazendo um esforço por reduzir a distância que existe entre a vida de cada um e a pessoa de Jesus. Apenas na abertura ao mistério de Jesus se abre a possibilidade de vitória sobre as debilidade pessoais e comunitárias porque o ser humano é sedento por natureza e apenas o Senhor sacia plenamente a fome e a sede de sentido e de vida eterna.  

Para rezar... 

Senhor, tal como aconteceu com os apóstolos, também eu, às vezes, me sinto confuso com as tuas palavra e nem sempre compreendo aquilo que me queres dizer. Então tento procurar respostas para as minhas dúvidas. Em vez de alimentar esta curiosidade estéril, ajuda-me antes a confiar em Ti e a deixar-me levar pela fé. Que eu saiba ter a humildade de trocar as minhas dúvidas pela confiança e a esperança em Ti. 
(Evangelho Diário 2021) 

segunda-feira, 22 de março de 2021

Ficamos do lado dos mais fracos? (22/03/2021)

(Dan 13, 1-9.15-17.19-30.33-62; Jo 8, 1-11)

Duas mulheres são acusadas. Susana é inocente e injustamente condenada. A mulher do Evangelho surge descrita como apanhada em adultério flagrante e o mais estranho é não aparecer o homem que cometeria o pecado com ela e que teria exatamente a mesma condenação. Apesar de tudo, Deus olha para ambas, a inocente e a pecadora, da mesma forma, porque olha para elas reconhecendo nelas filhas amadas. 
A injustiça que enche o coração do ser humano contrasta com o amor e a misericórdia que Deus lhe oferece. Tudo se pode resumir naquela expressão do livro de Daniel "Toda a assembleia clamou em alta voz, bendizendo a Deus, que salva aqueles que esperam n'Ele."
As duas mulheres acabam salvas, pois uma vê reconhecida a sua inocência e a outra vê-se amada por Deus na miséria da sua condição humana pecadora. Uma multidão aclama a Deus, a outra procura uma forma de destruir Aquele que faz tocar Deus... Como é estranho o coração humano ao se esquecer rapidamente das suas debilidades! 
Ficar do lados dos mais fracos, tal como fez o profeta Daniel e Cristo, é ficar do meu lado na consciência do constante regresso à normal debilidade.  

Interiorizando... 

Senhor Jesus, sinto-me tão envergonhado quando leio este texto e imagino aqueles homens a quem pedes para se verem, verdadeiramente, tal como são. Sinto vergonha porque sei que também eu não sou tolerante. Acredito que somos todos pecadores e que todos merecem misericórdia, mas não pratico esses gestos de compreensão, pois antecipo-me a começo a criticar, a julgar e a afastar as pessoas. E o que nos pedes é exatamente o oposto. Pedes tolerância, paciência , interajuda e acolhimento. Perdoa-me. 
(Evangelho Diário 2021)  

domingo, 21 de março de 2021

21/03/2021 - Avisos Paroquiais

Avisos Paroquiais 


21/03 - 28/03


Caparrosa 

Quarta-Feira, 24 → 14:30h - Confissões em Souto Bom (Sacristia)

                                   15:00h - Eucaristia em Souto Bom

                                   19:30h - Eucaristia em Paranho de Besteiros 

Quinta-Feira, 25 → 18:30h - Confissões em Caparrosinha (Sala Multiusos)

                                  19:30h – Eucaristia em Caparrosinha 

Sexta-Feira, 26 → 19:30h - Eucaristia na capela de S. Francisco (Caparrosa)

Sábado, 27 → 10:00h - Confissões em Paranho de Besteiros (Casa S. Brás)

                         19:00h - Eucaristia Vespertina Paranho de Besteiros 

Domingo, 28 → 10:00h - Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

                          15:00h - Confissões em Caparrosa (Cartório Paroquial)

                          18:00h - Eucaristia Dominical em Caparrosinha 

Silvares 

Terça-Feira,23 → 17:30h - Confissões no Carvalhal da Mulher (Sacristia)

                               18:30h – Eucaristia no Carvalhal da Mulher 

Domingo, 28 → 8:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial


Vilar de Besteiros

Quarta-Feira, 24 → 18:30h - Eucaristia na capela da Sra do Rosário (Aldeia de Vilar)

Sábado, 27 → 17:00h -Confissões (Cartório Paroquial)

                         18:00h - Eucaristia Vespertina na Igreja Paroquial 

Domingo, 28 → 11:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial



Mosteiro de Fráguas

Sexta-Feira, 26 → 18:00h – Eucaristia na Igreja Paroquial

Sábado, 27 → 14:30h - Confissões (Sala 1 - Centro Pastoral)

Domingo, 28 → 10:00h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial (Parque do Sr dos Aflitos)


Rezar a Palavra Divina - 5º Domingo da Quaresma B


Preparar… 

Quantas vezes queremos ser o homem novo, mas não estamos dispostos a deixar o pecado morrer em nós? Tal como o grão de trigo, sejamos capazes de abdicar dos nossos confortos e comodismos, pondo a nossa vida ao serviço dos outros. E são tantas e tão variadas as formas de darmos muito fruto: no serviço à nossa comunidade, na companhia aos idosos, no apoio aos mais carenciados, na escuta do outro. 

(Evangelho Diário 2021)


Ler…


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João


Naquele tempo, alguns gregos que tinham vindo a Jerusalém para adorar nos dias da festa, foram ter com Filipe, de Betsaida da Galileia, e fizeram-lhe este pedido: «Senhor, nós queríamos ver Jesus». Filipe foi dizê-lo a André; e então André e Filipe foram dizê-lo a Jesus. Jesus respondeu-lhes: «Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser glorificado. Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo. E se alguém Me servir, meu Pai o honrará. Agora a minha alma está perturbada. E que hei-de dizer? Pai, salva-Me desta hora? Mas por causa disto é que Eu cheguei a esta hora. Pai, glorifica o teu nome». Veio então do Céu uma voz que dizia: «Já O glorifiquei e tornarei a glorificá-l’O». A multidão que estava presente e ouvira dizia ter sido um trovão. Outros afirmavam: «Foi um Anjo que Lhe falou». Disse Jesus: «Não foi por minha causa que esta voz se fez ouvir; foi por vossa causa. Chegou a hora em que este mundo vai ser julgado. Chegou a hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo. E quando Eu for elevado da terra, atrairei todos a Mim». Falava deste modo, para indicar de que morte ia morrer.


Rezar…


Convidas-me a uma visão inteira do teu Mistério, à imersão na Luz do teu amor! Quero que a tua Presença seja a Luz que desvenda a paisagem em que me semeio, e quero que a tua Palavra seja a cor que define os traços do meu rosto a crescer. Senhor, debato-me no terreno da fraqueza, da desobediência e da maldade: mas revolve-me este solo com o apelo da Ressurreição… o crescimento do Homem Novo: para que morra tudo o que já é morte em mim; para que eu viva apenas da tua Vida!

(Sementes do Evangelho, Leitura orante do Evangelho Ano B)


Comprometer… 


Descobrir o rosto de Jesus nos irmãos, contemplando a Cruz como um desafio para a vida e não um objeto meramente ornamental...


sábado, 20 de março de 2021

5º Domingo da Quaresma B - Homilia

 5º Domingo da Quaresma B

Diante da proximidade da Páscoa da Ressurreição vem ao de cima a necessidade de abrirmos o coração à realidade da pessoa de Jesus e a necessidade de vermos claramente o que Ele nos vem trazer e exigir. Ver Jesus, ao contrário daquilo que pensavam aqueles gregos que se aproximavam do Senhor, vai muito para além do gesto físico de ver, é uma abertura do coração a Jesus desejando  descobrir um caminho de amor que ofereça sentido à vida. 


1 - Cristo convida-nos a um esforço de purificação do nosso olhar, porque Deus não Se revela como pensamos ou como idealizamos, mas segundo os critérios de amor e de entrega que encontramos no Evangelho. Estamos habituados a ver como os gregos, um ver cheio de conhecimento e de verdade, mas um ver que não implica uma conversão do coração, uma transformação da maneira de estar no mundo e na vida. 


2 - A única forma de vermos a Deus encontra-se na Paixão e na Cruz de Cristo. Aí contempla-se mais do que os milagres e as coisas espantosas, contempla-se o genuíno coração misericordioso de Deus para com o ser humano. Este Domingo, sendo o último domingo da Quaresma, é verdadeiro convite a entrarmos na lógica de Jesus, seguindo o caminho do amor na fuga da tirania do “eu” e do sucesso a qualquer preço. 


3 - A Cruz do Senhor é mais do que um objeto, é um sinal de amor e de entrega. Importa que aprendamos a olhar o crucifixo para além do objeto ornamental que é, mas como sinal religioso, como um sinal que nos chama à conversão. Este é o olhar da fé, um olhar capaz de discernir o Filho de Deus em Jesus e a glória na Cruz, porque é o olhar que vai para além do momento presente, que vê o fruto do grão de trigo antes do desaparecimento deste. 


4 - Contemplando o mundo em que vivemos e as dificuldades provocadas pela Pandemia, somos chamados a descobrir o rosto de Jesus nos irmãos vivendo a Lei Pascal. Cristo aceita ser um grão trigo, aceita perder a Sua vida, para fazer surgir algo de novo e de renovado. Importa aprendermos com Jesus a ir além do momento presente, pensando menos em nós mesmos e nas nossas necessidades, procurando ir de encontro às necessidades dos outros. O ver ativo do cristão é um ver que vai para além do objeto e aceita entrar na pessoa de Jesus, nas Suas chagas e na Sua Cruz, porque daí se inicia um percurso de renovação da vida de toda a humanidade.


Meditação do Evangelho do 5º Domingo da Quaresma - Edições Salesianas

 


Para aceder ao PDF original clicar no seguinte Link: 
https://drive.google.com/file/d/1iMnSoWbLZ_3foD__W-U_HJJ5HW0hoyN7/view

Chegou a Primavera - Frederico Lemos, sj

Chegou a Primavera 

Todos estamos fartos de saber que a primavera é o tempo das flores e em que voltam as andorinhas, os dias são maiores e mais luminosos, a vida transborda. Tudo isto parece ser um dado adquirido. Estamos fartos de saber, repito, tão fartos que nem lhe damos importância. É ou não é espantoso que, de repente, num campo que parece vazio, sujam inúmeras plantas, muitas delas com flores de várias formas e feitios; ou então que as árvores, que estão durante meses como que mortas, sem folhas, em poucos dias se encham de flores; ou que aves tão pequenas como as andorinhas atravessem centenas de quilómetros para se alimentarem e reproduzirem em terras longínquas? Mas quantos de nós nos espantamos com isto? 
Aprendi a espantar-me com toda a explosão da Natureza, que acontece à custa de um grande esforço que foi feito para resistir à dureza do inverno ou a viagens enormes; mas mais me espanta ainda que seja um recomeçar da vida quase a partir do nada. As reservas de energia guardadas antes do outono são consumidas quase até ao fim, como que numa aposta decisiva para formas flores e folhas que depois dão lugar a frutos que se multiplicam e asseguram a continuidade da vida. aqui, não é só no poupar que está o ganho - poupar-se é estagnação e morte. Provavelmente não é por acaso que a festa da Páscoa calha nesta época. 
Frederico Lemos, sj, in Leve Deus no Coração, Reflexões Jesuítas para todo o Ano

sexta-feira, 19 de março de 2021

Dinâmica da Diocese de Viseu - 5º Domingo da Quaresma



 

Catequese em Família - 21/03/2021

 1 - Palavra de Deus 


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João


Naquele tempo, alguns gregos que tinham vindo a Jerusalém para adorar nos dias da festa, foram ter com Filipe, de Betsaida da Galileia, e fizeram-lhe este pedido: «Senhor, nós queríamos ver Jesus». Filipe foi dizê-lo a André; e então André e Filipe foram dizê-lo a Jesus. Jesus respondeu-lhes: «Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser glorificado. Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo. E se alguém Me servir, meu Pai o honrará. Agora a minha alma está perturbada. E que hei-de dizer? Pai, salva-Me desta hora? Mas por causa disto é que Eu cheguei a esta hora. Pai, glorifica o teu nome». Veio então do Céu uma voz que dizia: «Já O glorifiquei e tornarei a glorificá-l’O». A multidão que estava presente e ouvira dizia ter sido um trovão. Outros afirmavam: «Foi um Anjo que Lhe falou». Disse Jesus: «Não foi por minha causa que esta voz se fez ouvir; foi por vossa causa. Chegou a hora em que este mundo vai ser julgado. Chegou a hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo. E quando Eu for elevado da terra, atrairei todos a Mim». Falava deste modo, para indicar de que morte ia morrer.


2 - Meditação 


Num mundo cheio de barulhos e imprevistos torna-se complicado vivermos uma genuína contemplação da Pessoa de Jesus. Diante do Evangelho deste domingo importa aprendermos a ver Jesus, não com o nosso olhar humano e marcado pelas necessidades da sociedade, mas com um olhar que veja o coração de Deus. O que Jesus no convida é a vermos a Cruz como algo que vai para além do ornamental ou do estético, mas como um caminho de amor que faça nascer um caminho de entrega e de renovação no mundo. De nada adianta sermos cristãos se não entrarmos na pessoa de Jesus, nas Suas chagas e na Sua Cruz. O amor é a razão de viver de Jesus e aquilo que oferece sentido à Sua Paixão...


3 - Construção de um Símbolo 

 

Todos - Acompanhar a Dinâmica da Diocese de Viseu também presente neste blogue… 


4 - Pergunta do Youcat - Catecismo para Jovens: 


39 - Jesus é Deus? Ele pertence à Santíssima Trindade? 


Jesus de Nazaré é o Filho, a segunda pessoa divina, à qual nos referimos quando rezamos: »«Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.»


Ou Jesus era um vigarista quando Se apresentou como “Senhor do Sábado” e deixou que fosse abordado com o título divino de “Senhor”, ou Ele era realmente Deus. Provocou escândalo quando perdoou os pecados; isto era, aos olhos dos Seus coevos, um crime capital. Mediante milagres e sinais, mas especialmente através da ressurreição, os discípulos reconheceram quem era Jesus e adoraram-n’O como o Senhor. Esta é a fé da Igreja. 


5 - Pai Nosso 


6 - Oração Final 


Senhor, queremos ser grãos de trigo na terra, empenhados em oferecer uma boa colheita. Senhor, ajuda-nos a comprometer-nos sem desculpas; sem palavras hipócritas; com honradez e verdade. Hoje, diante de Ti, partilhamos a responsabilidade de ser melhores em cada manhã, de ser mais solidários em cada dia, de ser rapazes e meninos sinceros; construtores de uma nova humanidade. 


Nota: Tal como previsto no calendário serão suspensas neste Domingo as catequeses, também nesta forma familiar, reiniciaremos depois da Páscoa…