terça-feira, 29 de setembro de 2020

Poema a S. Miguel Arcanjo - Padroeiro da Paróquia de Caparrosa

Poema a São Miguel - Padroeiro da Paróquia de Caparrosa

São Miguel o padroeiro
Da nossa freguesia
Cá estamos no Convívio
Traz-nos paz e alegria. 

São Miguel és bendito
Junto do trono de Deus
Nesse lugar infinito
Vela pelos filhos teus. 

São Miguel és o guia
Deste mundo peregrino 
És o anjo e o arcanjo
És o príncipe divino. 

São Miguel nós te pedimos 
Com toda a devoção 
Intercede a Deus por nós
Para alcançarmos perdão. 

Abraçando a nossa cruz
Nós te queremos pedir 
São Miguel és a nossa luz 
Que a todos vais conduzir. 

Ao pesar as nossas almas
Lembra-te do pecador 
São Miguel tu és bondoso
Pede por nós ao Senhor. 

Venceste a guerra no céu 
Com a tua espada forte
São Miguel pede por nós
Mesmo na hora da morte. 

És príncipe celeste 
Junto do trono divino
São Miguel és nosso mestre
Ajudas o peregrino. 

São Miguel és tão bom 
És o nosso grande amigo
Pede por nós ao Senhor
Que nos leve ao Paraíso. 

Que nessa pátria celeste 
Eu te vou pedir assim
Nós todos juntinhos até
Numa alegria sem fim. 

Autora: Augusta Silva 
Nota: Lido na Ação de Graças da Eucaristia de S. Miguel em Caparrosa a 27 de Setembro de 2020 

domingo, 27 de setembro de 2020

Rezar a Palavra Divina - 26º Domingo do Tempo Comum A

Preparando a Leitura da Palavra Divina: 

Senhor Jesus, faço com frequência o mesmo que os filhos da parábola: digo que sim e não faço; digo que não e faço. Esta duplicidade de comportamentos atrasa-me no caminho do teu seguimento e no serviço aos irmãos. Tu já me mostraste o caminho da conversão e dás-me cada dia a graça necessária para o percorrer. Dá-me também a força de vontade para  fazer, não desperdiçando os dons que tão generosamente me concedestes. 
(Evangelho Diário 2020) 

Ler a Palavra Divina...

Do Evangelho segundo S. Mateus 

Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Foi ter com o primeiro e disse-lhe: ‘Filho, vai hoje trabalhar na vinha’. Mas ele respondeu-lhe: ‘Não quero’. Depois, porém, arrependeu-se e foi. O homem dirigiu-se ao segundo filho e falou-lhe do mesmo modo. Ele respondeu: ‘Eu vou, Senhor’. Mas de facto não foi. Qual dos dois fez a vontade ao pai?». Eles responderam-Lhe: «O primeiro». Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: Os publicanos e as mulheres de má vida irão diante de vós para o reino de Deus. João Baptista veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os publicanos e as mulheres de má vida acreditaram. E vós, que bem o vistes, não vos arrependestes, acreditando nele». 

Viver a Palavra Divina… 

Senhor, estamos cansados de tantas palavras e conversas. Palavras vazias que nunca se cumprem; palavras que insultam e incitam à violência; palavras mentirosas ditas apenas para se ficar bem; palavras ocas com intenções hipócritas. Senhor, vimos pedir-Te a força necessária para ser "pessoa de palavra". Ajuda-nos a ser sinceros e a traduzir os nossos desejos em obras boas construtoras de vida. 
(in Para celebrar com crianças Ano A de José Gómez Palacios)

sábado, 26 de setembro de 2020

26º Domingo do Tempo Comum A

26º Domingo do Tempo Comum A

Duas representações daquilo que é a realidade da nossa vida, das nossas opções e da nossa necessidade de viver o Evangelho. A conversão deve fazer parte da nossa vida, num constante desafio de crescimento e de aperfeiçoamento.

1 – A perfeição não faz parte da nossa vida como base, porque caminhamos no meio da debilidade e do pecado, mas torna-se fundamental que tenhamos a noção de que é possível uma mudança. Mesmo que tenhamos boas atitudes não podemos cair no adormecimento e no erro de pensar que chegamos ao topo de uma caminhada, porque tudo é feito a partir de uma constante procura de um caminho de justiça, numa vida marcada pela ternura e pela proximidade do amor de Deus.

2 – Para que a Palavra Divina cresça e faça uma genuína transformação do coração do ser humano necessita de ser uma acompanhada de uma profunda vontade de escuta e de uma vontade de sair da zona de segurança. A possibilidade de arrependimento é uma manifestação da liberdade do ser humano e da possibilidade de voltar o coração para Deus, reconhecendo o erróneo caminho trilhado. O cristão deve fazer um contínuo caminho de justiça, reconhecendo que o pecado faz parte da sua vida e o arrependimento é a possibilidade lutar contra esse pecado, procurando viver uma vida diferente.

3 – Torna-se fundamental que se cresça na força, para se mudar de ideias. Se aceitamos a liberdade que nos é oferecida, não podemos cair no erro de pensar que essa mesma liberdade não vem acompanhada de responsabilidade. A um caminho belo e cheio de coisas boas deve seguir-se um trabalho constante de transformação do coração, de modo a não perdermos tudo o que foi conquistado. A vida é construída na fragilidade, reconhecendo as falhas, abrindo as portas da existência às conversões e às mudanças. Para isso é essencial que o coração permaneça desperto na simplicidade e na coragem de gritar o Evangelho com a própria vida.

4 – O cristão não pode ter medo de olhar para si mesmo, para os seus erros e quedas… Olhando para si próprio, para o caminho realizado e as dificuldades encontradas, descobre-se uma possibilidade de ser diferente, procurando construir um mundo melhor a partir de boas obras. Diante de Cristo procuremos dar uma resposta real e não aparente, procurando vencer o orgulho a fim de que o Senhor ganhe um lugar no coração do ser humano. Todos cometemos erros, damos respostas imaturas ao Senhor e aos irmãos, mas caminhando no reconhecimento humilde das falhas damos espaço a uma transformação do coração e à construção de um mundo melhor…

27/09/2020 - Avisos Paroquiais

Caparrosa 

Terça-Feira, 30 → 18:30h – Eucaristia em Souto Bom

Quinta-Feira, 01 → 20:30h – Eucaristia em Caparrosinha

Sexta-Feira, 02 → 20:30h – Eucaristia na Igreja Paroquial (1ª Sexta-Feira do mês de Outubro)

Sábado, 03 → 20:00h - Eucaristia Vespertina em Paranho de Besteiros

Domingo, 04 → 10:00h - Eucaristia Dominical Campal no largo de S. Francisco, Festa de São Francisco

                      15:00h – Eucaristia em Caparrosinha

Observações:      


Silvares 

Terça-Feira, 29 → 19:30h - Eucaristia em Silvares

Sábado, 03 → 10:30h – Reunião com a Catequese Paroquial

Domingo, 04 →  9:00h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial 

Observações: 


Vilar 

Quarta-Feira, 30 → 19:30h - Eucaristia na capela da Sra do Rosário (Aldeia de Vilar)

Sexta-Feira, 02 →  14:30h – Matrimónio na Igreja Paroquial

                           19:45h – Eucaristia na Igreja Paroquial (1ª Sexta-Feira do mês de Outubro)

Sábado, 03 → 19:00h – Eucaristia Vespertina na Igreja Paroquial

Domingo, 04 → 11:30h – Eucaristia Dominical Campal no Largo do Solar, Festa de Nossa Senhora do Rosário 

Observações:


Mosteiro

Sexta-Feira, 02 → 19:00h – Eucaristia na Igreja Paroquial

Domingo, 04 → 10:15h – Celebração da Palavra Dominical na Igreja Paroquial 

Observações:


domingo, 20 de setembro de 2020

Rezar a Palavra Divina - 25º Domingo do Tempo Comum A

 Preparando a Leitura da Sagrada Escritura... 

Nunca é tarde para te servir, Senhor. Obrigado por me convidares diariamente a fazer parte desta grande família e por poder contribuir para o Teu Reino. Ajuda-me a estar de corpo e alma nesta missão que é servir o Pai, sem interesses, apenas com este único propósito de falar das maravilhas do Reino de Deus. 

(Evangelho Diário 2020)

Do Evangelho de São Mateus 

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a sua vinha. Saiu a meia-manhã, viu outros que estavam na praça ociosos e disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha, e dar-vos-ei o que for justo’. E eles foram. Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde, e fez o mesmo. Saindo ao cair da tarde, encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes: ‘Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’. Eles responderam-lhe: ‘Ninguém nos contratou’. Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’. Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao capataz: «Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros’. Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um. Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais, mas receberam também um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: ‘Estes últimos trabalharam só uma hora, e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o peso do dia e o calor’. Mas o proprietário respondeu a um deles: ‘Amigo, em nada te prejudico. Não foi um denário que ajustaste comigo? Leva o que é teu e segue o teu caminho. Eu quero dar a este último tanto como a ti. Não me será permitido fazer o que quero do que é meu? Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?’. Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos».

Rezando a Palavra... 

Senhor, Tu passas ao nosso lado e convidas-nos a trabalhar na vinha do mundo. Obrigado pela oportunidade de construir um mundo melhor onde habite a justiça e a paz. Senhor, Tu convidas-nos a ser responsáveis. Que nunca nos cansemos de cumprir com o nosso dever e o nosso trabalho. Que realizemos as nossas tarefas sem pressas e sem nos deixarmos levar por caprichos. Senhor, que no fim de cada dia possamos receber a recompensa pelo trabalho bem feito. 

(in Para celebrar com crianças Ano A de José Gómez Palacios)

O Senhor chama-nos em cada momento da nossa vida... Peçamos ao Senhor a graça de assumirmos constantemente o compromisso de estarmos ao serviço dos irmãos, acima de todos os critérios de justiça ou de comércio... 

20/09/2020 - Avisos Paroquiais

Caparrosa 

Quarta-Feira, 23 → 20:30h – Eucaristia em Paranho de Besteiros 


Sexta-Feira, 25 → 20:30h – Eucaristia na Igreja Paroquial

                               21:00h – Inscrições 1º Ano da Catequese de Caparrosa 


Sábado, 26 → 20:00h - Eucaristia Vespertina em Paranho de Besteiros


Domingo, 27 → 9:30h - Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial, Festa de São Miguel Arcanjo

                            15:00h – Eucaristia em Caparrosinha 

Observações:      


Silvares 

Terça-Feira, 22 → 19:30h - Eucaristia no Carvalhal da Mulher

Domingo, 27 →  8:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial 

Observações: 


Vilar 

Quarta-Feira, 23 → 19:30h - Eucaristia na capela da Sra do Rosário (Aldeia de Vilar)

 Sábado, 26 → 17:30h – Inscrições 1º Ano da Catequese Paroquial

                      19:00h – Eucaristia Vespertina na Igreja Paroquial

 Domingo, 27 → 11:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial, Festa de S. Teresa do Menino Jesus

Observações:


Mosteiro

Sexta-Feira, 25 → 19:00h – Eucaristia na Igreja Paroquial

Sábado, 26 → 10:30h – Inscrições 1º Ano da Catequese Paroquial

Domingo, 27 → 10:30h – Eucaristia Dominical no Sr dos Aflitos 

Observações:


25º Domingo do Tempo Comum A

25º Domingo do Tempo Comum A

“Os meus pensamentos são diversos dos vossos, e os vossos caminhos são distintos dos meus” (Is 55, 8). Deus ama o ser humano e oferece-lhe um caminho de liberdade porque é na liberdade que se ama e valoriza a pessoa do outro. Contudo, falta ao ser humano a capacidade de se deixar conduzir na simplicidade.

1 – Importa convertermos o modo como nos olhamos, para que criemos um olhar humano e não um olhar contabilístico, pois é fundamental que nos vejamos como pessoas e não como números. Os caminhos de Deus e os caminhos dos homens são muito distintos, porque são sempre perspetivas diferentes. A ação do Senhor na parábola não se trata de um capricho, para fazer frente ao que foram trabalhar da parte da manhã, mas apresentar um caminho cheio de misericórdia. E a alegria dos outros deve ser a nossa alegria…

2 – Diante de Deus todos somos iguais, todos somos filhos. Daí que perante os testemunhos das parábolas deveríamos questionar qual é a nossa relação para com o Senhor, vivemos uma relação de amor ou de prestação de serviços? Se construirmos uma relação de amor com o Senhor criamos um “jugo suave e leve” e a bondade divina ao invés de ser motivo de indignação mas de profundo agradecimento pela misericórdia divina.

3 – As atitudes dos que se sentem injustiçados alertam-nos para os perigos na inveja e da murmuração, como verdadeiros perigos para o caninho em comunidade. A inveja tem por base um olhar mau, contemplando a realidade com maldade. A inveja cega-nos e faz-nos analisar mal a realidade do outro e, desta maneira, na inveja perde-se a noção da misericórdia divina e da real condição do irmão. Como fruto da inveja surge a murmuração, isto é, a substituição da clara discordância, com um diálogo fraterno, pelo movimento subterrâneo que não conduz a uma novidade ou a uma conversão.

4 – Não podemos reduzir Deus à medida dos nossos pensamentos. O Reino de Deus rege-se por valores que estão acima do dar e do receber, valores de amor e de entrega que vão para além da realidade do ser humano. Deus pode chamar a qualquer hora e é importante permanecer atentos ao Seus sinais. A parábola ensina-nos que o verdadeiro discípulo não olha para si próprio mas para a glorificação de Cristo que tudo transforma e nos oferece sempre o melhor de tudo, isto é, a salvação e a vida eterna…

domingo, 13 de setembro de 2020

Rezar a Palavra Divina - 24º Domingo do Tempo Comum A

Preparar a escuta 

Quantas vezes? Pareço estar sempre a fazer contas… Mas Tu, Senhor, falas de outra coisa. Falas do poder do perdão e do amor numa vida triste e cansada! Obrigado, Senhor, pelo teu olhar bom e belo que me faz levantar do lodo e perceber a lógica do amor e do perdão. Dá-me a graça, Senhor, de começar tudo de novo, absolutamente de novo, à maneira (também nova!) que é a tua. Dá-me a graça, Senhor, de desejar perdoar e de experimentar a graça do perdão. Quantas vezes? Mais uma vez numas contas estranhas: 70x7=Sempre!
(Evangelho Diário 2020)

Ler a Palavra

Do Evangelho de São Mateus 

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque mo pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração». Rezar e Viver a Palavra 
Senhor, ensina-nos a perdoar sempre a todos. Afasta da nossa vida a vingança. Que abramos as mãos em sinal de amizade e de paz. Afasta as invejas que nos separam. Livra-nos do egoísmo de caminhar pensando apenas em nós. 
Senhor, que os nossos ouvidos estejam alerta para ouvir o chamamento da tua voz convidando-nos a ser como Tu: misericordiosos e dispostos ao perdão. 
(in Para celebrar com crianças Ano A de José Gómez Palácios)


sábado, 12 de setembro de 2020

24º Domingo do Tempo Comum A

24º Domingo do Tempo Comum A

O perdão é uma realidade complicada na vida do ser humano, porque o perdão não faz parte da realidade do ser humano. Quando somos ofendidos, o natural seria uma resposta na mesma medida. Viver o perdão é ir para além daquilo que é humano, é pensar segundo a realidade de Deus. Não podemos ter um pensamento contabilístico porque não podemos receber aquilo que será justo perante as falhas. Amar como nos amam e perdoar como nos perdoam surgem como verdadeiros mandamentos que nos transformam o coração…

1 – O cristão é chamado a pensar de maneira diferente daquele que é o desejo do seu coração, procurando viver o perdão como desafio constante à sua vida. De modo a que fujamos da vingança fundamental assume-se como passo fundamental caminharmos na prudência e no amor ao próximo, reconhecendo as quedas e as falhas comuns e a comunidade frágil da qual fazemos parte e que procura fazer um caminho de renovação pessoal. O rancor é uma atitude normal na vida do ser humano e no contacto com as injustiças do mundo, mas numa visão coerente consegue ir além do rancor de modo a encontrar o caminho do perdão e do caminho em conjunto.

2 – Pensar e viver como Deus… Na vida cristã é importante que tenhamos em Cristo um modelo e no Seu perdão um desafio constante à vida e ao modo como podemos conviver com os nossos irmãos. Se pedimos perdão, se reconhecemos as nossas falhas, é fundamental que tenhamos as mesmas possibilidades para os nossos irmãos, de modo que o perdão recebido não se torne frio ou vazio.

3 – “O pedido de perdão a Deus é credível se acompanhado da disponibilidade e da prática concreta do perdão fraterno” (Luciano Manicardi). Receber o perdão não transforma verdadeiramente o coração quando não é vivido em verdade e num verdadeiro propósito de emenda. Quando erguemos os olhos e o coração ao Senhor não podemos pensar apenas em nós e nas nossas necessidades mas no irmão, pedindo a capacidade de perdoar. Este é um exercício não de um momento, mas de toda a vida…

4 – Ter em atenção os que são injustiçados e ofendidos. Os companheiros do injustiçado mantém o seu espírito crítico, porque mesmo quando somos perdoados devemos ter em conta o outro… A indignação e o sentimento de injustiça para com aquele que sofre de injustiças deve permanecer na vida e no coração daquele é perdoado. Perdoar e lutar pela justiça tornam-se desafios e responsabilidades cristãs para que o mundo seja vivido com maior fraternidade e conforme o coração de Deus.

13/09/2020 - Avisos Paroquiais

Caparrosa 

Quinta-Feira, 17 → 19:30h - Eucaristia em Souto Bom

Sexta-Feira, 18 → 20:30h – Eucaristia na Igreja Paroquial

Sábado, 19 → 20:00h - Eucaristia Vespertina em Paranho de Besteiros

Domingo, 20 → 9:30h - Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

                        15:00h – Eucaristia em Caparrosinha 

Observações:      


Silvares 

Terça-Feira, 15 → 19:30h - Eucaristia em Silvares

Domingo, 20 →  8:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial 

Observações: 


Vilar 

Quarta-Feira, 16 → 19:30h - Eucaristia na capela da Sra do Rosário (Aldeia de Vilar)

Sábado, 19 → 19:00h – Eucaristia Vespertina na Igreja Paroquial

Domingo, 20 → 11:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

Observações:


Mosteiro

Sexta-Feira, 18 → 19:00h – Eucaristia na Igreja Paroquial

Sábado, 19 → 13:00h – Baptismo na Igreja Paroquial

Domingo, 20 → 10:30h – Eucaristia Dominical no Sr dos Aflitos 

Observações:


terça-feira, 8 de setembro de 2020

Natividade da Virgem Santa Maria

Natividade da Virgem Santa Maria 

Nossa Senhora da Natividade - Padroeira da Paróquia de Silvares 

Deus dos pobres, dos humildes e dos esquecidos, hoje bendizemos-Te com Maria de Nazaré, a mãe de Jesus, porque a tua misericórdia chega aos teus fiéis de geração em geração, invertendo a velha ordem estabelecida e fazendo justiça aos desprezados e oprimidos. 

Com Maria chegou uma mudança decisiva na história, ao incarnar Cristo na vida e consciência dos pobres, destinatários preferidos da libertação messiânica de Deus. 

Obrigado, Senhor!

Ajuda-nos a assimilar os valores do teu Reino: pobreza e vazio de si mesmo em vez de prepotência e orgulho, fraternidade e solidariedade em vez de exploração e domínio. 

Ámen. 

(in A Palavra de cada Domingo Ano A de B. Caballero)

domingo, 6 de setembro de 2020

Rezar a Palavra Divina - 23º Domingo do Tempo Comum A

Senhor Jesus, uno-me em oração a todos os que, na Igreja universal e em todo o mundo, dirigem a Ti as suas preces. Estás no meio de nós, quando nos unimos para Te invocar. Mesmo quando rezo sozinho, não quero esquecer que sou membro de um corpo de santos e pecadores e que Tu és  cabeça desta fraternidade universal. Que o Espírito Santo intensifique em mim esta consciência de corpo, solidário com os meus irmãos. 
(Evangelho Diário 2020) 

Senhor, Deus da alegria, afasta os maus momentos que atrapalham os nosso passos ofuscando todo o horizonte. Que nunca nos falte a felicidade que de Ti nos chega. Que cresça no nosso interior a satisfação de nos vermos unidos. Que sintamos uma mão amiga que ajuda sem esperar recompensa. Que estejamos dispostos a enxugar qualquer lágrima derramada. Senhor, abre o nosso coração para que saiamos para fora de nós mesmos, formemos a tua comunidade e saibamos acolher a quantos sofrem da solidão e do sem-sentido. 
(in Para celebrar com crianças Ano A de José Gómez Palacios)

sábado, 5 de setembro de 2020

23º Domingo do Tempo Comum A

23º Domingo do Tempo Comum A

A vida em comunidade é difícil cheia de altos e baixos, com problemas e conflitos. A realidade da fé cristã não impossibilita a existência de conflitos dentro da comunidade, porque o cristão também é um ser humano com expectativas e sonhos que nem sempre se adequam aos problemas dos outros. A base da caminhada encontra-se na recomendação de S. Paulo na 2ª leitura, isto é, a dívida de cada pessoa para com o outro seja sempre uma dívida de amor, porque nunca se ama o suficiente. O dever do amor e da caridade é um dever que acompanha todos os aspetos da vida, não só ajuda material mas também o caminho como comunidade de filhos de Deus.

1 – O amor é a base de toda a vida para aquele que se diz cristão. Tudo na vida deve ser regido pelo valor do amor como entrega e como desafio permanente que conduz a uma superação que tem em Cristo o seu modelo. Por isso mesmo a maior de toda a caridade é a caridade que tem por base a ajuda à correção do irmão, a chamada correção fraterna. O Evangelho caminha na paciência e na conversão do coração e não na imposição de ideias ou de estilos.

2 – Torna-se fundamental que se procure a força da comunidade como caminho para vencer o egoísmo e o individualismo que afasta o outro e não permite a consciência das falhas e dos erros próprios… A atenção ao irmão não é algo de menor interesse ou preponderância, mas um caminho essencial de superação da realidade atual, num querer crescer em comunidade, sempre com o objetivo da felicidade e da santidade. Por isso mesmo, não podemos ficar focados em nós mesmos mas no Senhor e na Sua presença.

3 – Se a vida for encarada como uma corrida em pelotão na qual se consegue fazer um caminho mais longo, percebemos a existência de atritos e quedas, mas também percebemos a proteção contra os ventos e as dificuldades… A correção fraterna não é um simples criticar mas fazer um caminho com um profundo sentido de fé. A preocupação com um irmão é um dever do qual não podemos fugir em momento algum, com o perigo de cairmos no pecado da omissão (tão pecado é a omissão como a realização de coisas más)…

4 – Um grande desafio lançado aos cristãos encontra-se na necessidade de procurar um amor autêntico que interpele o outro e não o subjugue… Pois tanto se torna fundamental procurar que o outro encontre um caminho correto, exercendo a correção fraterna, como se torna nevrálgico aceitar a correção que nos é feita. O caminho em comunidade deve ser realizado na criação de estímulos que proporcionem comunhão e não a divisão, pois a preocupação com o irmão torna-se fundamental para que o seguimento de Jesus Cristo seja feito com verdade…

06/09/2020 - Avisos Paroquiais

Caparrosa 

Quarta-Feira, 09 → 20:30h – Eucaristia em Paranho de Besteiros

Quinta-Feira, 10 → 20:30h – Eucaristia em Caparrosinha

Sábado, 12 → 20:00h - Eucaristia Vespertina em Paranho de Besteiros

Domingo, 13 → 9:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

                        15:00h – Eucaristia em Caparrosinha 

Observações:      


Silvares 

Terça-Feira, 08 → 19:30h – Eucaristia no Carvalhal da Mulher

Domingo, 13 → 16:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial, Festa de Nossa Senhora da Natividade

Observações: 


Vilar 

Quarta-Feira, 09 → 19:30h – Eucaristia na capela da Sra do Rosário (Aldeia de Vilar)

Sábado, 12 → 19:00h – Eucaristia Campal na Póvoa da Alagoa

Domingo, 13 → 11:30h – Eucaristia Dominical na Igreja Paroquial

Observações:


Mosteiro

Terça-Feira, 08 → 18:00h – Baptismos na Igreja Paroquial

Sexta-Feira, 11 → 19:00h – Eucaristia na Igreja Paroquial

Domingo, 13 → 10:30h – Eucaristia Dominical no Sr dos Aflitos 

Observações: