30º Domingo do Tempo Comum B
O ser humano necessita de esperança, pois sem esperança vive-se a ausência de futuro e de sentido. Um grito de esperança ilumina as leituras deste Domingo, sendo que a mesma pode ser abafada pela falta de disponibilidade para seguir o Senhor Jesus. Perante as dificuldades e os desafios não se pode permitir a desistência.
1 - O mistério da compaixão é a base de toda a esperança. Em Cristo encontramos o Sacerdote perfeito, como diz a Epístola aos Hebreus, pois encontramos Nele o Sacríficio e o Protetor. Os cristãos vivem um Deus pessoal e não um ente ausente ou distante. O encontro com Jesus produz um novo caminho no ser humano e a maturidade da fé implica paciência e um esforço de vida com o Senhor.
2 - O caminho proposto por Jesus não nos pode ser indiferente. Ser discípulo de Jesus implica olhar para cada um com verdade. O Evangelho coloca-nos diante de um pobre que clama por ajuda. Os discípulos, aqueles que descobrem em Jesus a sua esperança, acabam por colocar impedimentos ao acesso de Bartimeu a Jesus, esquecendo que são chamados a viver com Jesus e como Jesus em todos os momentos.
3 - O encontro com Jesus deve ser renovado continuamente através de um diálogo pessoal com o Senhor, sabendo conviver com as dificuldades, os obstáculos ou oposições. Com Bartimeu somos convidados a descobrir aquele caminho de esperança que conduz à compreensão da vida a partir de um plano de amor.
4 - Os cristãos não podem ter medo de ser profetas, procurando estar no mundo com um sentido. Os discípulos perante o clamor “Jesus, Filho de David, tem piedade de nim!” tornam-se obstáculos porque o seu coração continua longe da verdade de Cristo. Não se pode enfraquecer o desejo de seguir a Cristo, pois a experiência de relação e de fé deve ser renovada continuamente.
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