18º Domingo do Tempo Comum B
A Eucaristia é o centro de toda a vida cristã, questionando-se se é possível um cristianismo sem Eucaristia, isto é, sem o alimento que é o próprio Cristo. Se o Milagre da Multiplicação dos Pães se tornou verdadeiramente impactante na vida dos que seguiam Jesus, também é verdade que estes têm dificuldade em ir mais longe na sua descoberta do Senhor. Cristo aponta-nos um Deus que não obriga, mas que chama à liberdade e é necessário que se mudem mentalidades para se caminhar com o Senhor.
1 - Combater a instabilidade do coração. Os cristãos não deixam de ser humanos e de viver a dificuldade da constância e da perseverança; é essencial que cada dia se faça um encontro com o Senhor que seja revigorador. O chamamento à perfeição está presente no coração humano e é natural a insatisfação.
2 - A murmuração é tão natural como a fome e a sede. O povo de Israel fugiu do Egipto e da escravidão e perante as dificuldades do deserto inicia uma revolta contra o Senhor, esquecendo a realidade vivida. Quantas vezes somos portadores de um grito de revolta, procurando um bode expiatório para todos os problemas? Quantas colocamos em Deus o que é da responsabilidade humana? A nostalgia do passado impede que se viva o presente com confiança e se olhe para o futuro com esperança.
3 - De nada servem os milagres se não forem acompanhados de um compromisso pessoal para com Jesus Cristo. Na nossa humanidade pode-se cair no erro de procurar a satisfação imediata, quando na verdade será um horizonte de eternidade a conduzir a uma vida diferente.
4 - Cada Eucaristia é única e transformadora. A Eucaristia não é uma coisa, mas uma pessoa, Jesus Cristo. Na verdade, a fé faz milagres quando se percebe que Jesus não vem alterar a ordem das coisas, mas provocar solidariedade entre todos. A Eucaristia assume-se como um verdadeiro pedaço de Céu no meio da humanidade, transformando, iluminando e alimentando a peregrinação humana.
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